Virtudes do Cavalheiro de Cristo

VERDADES INEGOCIÁVEIS QUE PRECISAM SER DITAS! ✅ O novo documento do Dicastério para a Doutrina da Fé, “Una caro. Elogio da monogamia”, reafirma com força e serenidade a beleza do matrimônio cristão. Mais do que criticar modelos alternativos, o texto apresenta a monogamia como um grande SIM ao amor verdadeiro. A Igreja recorda que, desde o Gênesis, Deus pensou o casamento como a união de um homem e uma mulher que se tornam uma só carne. Essa unidade não é limite, mas plenitude: apenas duas pessoas podem realmente partilhar tudo, construir um “nós” sólido, sonhar juntas, crescer juntas e carregar mutuamente as fragilidades da vida. O documento enfatiza que a exclusividade protege a dignidade dos cônjuges, especialmente da mulher, frequentemente ferida em contextos de poligamia, poliamor ou relações descartáveis. A Igreja ensina que o amor conjugal exige fidelidade, reciprocidade e compromisso, não como peso moral, mas como caminho de liberdade. Quando se multiplica parceiros...

(Maria de Nazaré interpretada pela atriz Olívia Hussey, Filme Jesus de Nazaré 1977) A genealogia de Jesus apresentada em Mateus 1,1-17 foge ao padrão habitual das genealogias judaicas, que normalmente mencionavam apenas homens. O evangelista, porém, inclui intencionalmente quatro mulheres, todas com histórias marcadas por situações irregulares ou por origem estrangeira: Tamar (Mt 1,3): disfarçou-se de prostituta para engravidar de Judá; provavelmente era cananeia. Raab (Mt 1,5): prostituta de Jericó que ajudou os espiões de Israel. Rute (Mt 1,5): mulher moabita, e os moabitas eram tradicionalmente excluídos da assembleia do Senhor (cf. Dt 23,3). “A mulher de Urias”, isto é, Betsabé (Mt 1,6): envolveu-se com Davi enquanto ainda era esposa do hitita Urias. Essas mulheres não representam o ideal moral ou a pureza ritual esperada para uma linhagem régia, e suas histórias são marcadas por irregularidades, escândalos e origens pagãs. Por que Mateus faz isso?  Para mostrar qu...

Das Demoras do Senhor Em Nossas Vidas N a vida espiritual, todos nós experimentamos momentos em que Deus parece calar, atrasar-Se ou ocultar-Se. A Sagrada Escritura, porém, mostra que a “demora” de Deus nunca é ausência, desinteresse ou esquecimento; é sempre pedagogia de amor. O Senhor age no tempo oportuno, de modo a conduzir nossa alma a uma confiança maior e a uma purificação mais profunda. Muitos personagens bíblicos viveram longas esperas que os prepararam para a missão. Abraão esperou décadas pela realização da promessa (Gn 12; 15; 17), e mesmo assim “creu no Senhor, e isso lhe foi imputado como justiça” (Gn 15,6). Israel esperou séculos pelo Messias. E Jesus, na parábola do juiz iníquo, ensina que Deus “fará justiça rapidamente” aos Seus eleitos (Lc 18,7–8), mas rapidamente segundo o tempo divino, não segundo a nossa "impaciência". São Pedro nos recorda que aquilo que chamamos de demora é, na verdade, misericórdia:   “O Senhor não tarda em cumprir a Sua pr...

O Uso da Coroa de Advento na Santa Missa A Coroa de Advento já entrou em grande parte das Igrejas durante o Tempo do Advento. No Brasill, seu uso é geral. Por isso, aqui vamos falar do uso da Coroa de Advento na Missa. Para início de conversa, é bom deixarmos bem claro que, não existe qualquer prescrição nos livros litúrgicos sobre a Coroa de Advento. Desse modo, estamos livres para usar de uma lúcida criatividade na celebração, assim como já fazemos eventualmente com outros símbolos que usamos na apresentação dos dons. Neste sentido, também é importante lembrarmos que o uso da Coroa de Advento é algo facultativo e não obrigatório. Por isso, se formos à Missa durante o Tempo do Advento, e lá não tiver a Coroa de Advento, nós não vamos nos escandalizar, ou perder a fé, ou até mesmo achar que aquela comunidade esqueceu de preparar a Coroa de Advento, uma vez que seu uso é facultativo. Talvez, umas das dúvidas frequentes que escutamos em nossas comunidades é: Onde colocar a C...

#CATEQUESE É correto ou não os fiéis colocarem a mão diretamente no Ostensório? Vamos ver o que a Igreja nos ensina? “Durante o momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento, os fiéis não devem tocar o Ostensório”. Chegam às nossas Paróquias inúmeros questionamentos, como os que transcrevemos abaixo.  Quando Jesus era vivo, as pessoas tentavam ser curadas apenas tocando nas vestes dele. Não podemos fazer isso hoje? Aquele que tem muita fé, não poderia ser curado? A pergunta responde por ela mesma. No tempo em que Jesus estava na terra (porque Jesus ainda está vivo), uma mulher (cf. Lc 8, 43) ficou curada não porque tocou em Jesus, mas porque tinha fé. De igual modo, não precisamos tocar em Jesus, mas crer Nele. Nosso Senhor nunca disse que deveríamos tocá-lo para ficarmos curados, mas sim, que se crermos Nele, jamais morreremos (cf. Jo 11, 26). Você já notou que o Padre ou o Diácono, quando carregam o Ostensório, na procissão e durante a Benção, usam o VÉU UMERAL , para...

🙏😊VENERAÇÃO X ADORAÇÃO, qual a diferença? E m primeiro lugar é preciso entender que Deus não proíbe fazer imagens, mas sim de fazer imagens “de ídolos”; isto é, de deuses falsos; mas isso a Igreja Católica nunca fez e nem autorizou fazer. Já no Antigo Testamento o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como querubins, serpente de bronze, leões do palácio de Salomão, etc. A Bíblia defende o uso de imagens como você pode verificar em muitas passagens: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5… e mais. Os Profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: “Os que modelam ídolos nada são, as suas obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito… Quem fabrica um deus e funde um ídolo que de nada lhe pode valer?… ” (Isaias 44,9-17) O que é um ídolo? É aquilo que: 1 – substitui o único e verdadeiro Deus; 2 – são-lhe atribuídos poderes exclusivamente divino...

O ANO E OS TEMPOS LITÚRGICOS M uitas são as vezes que perguntamos às crianças, adolescentes e jovens da catequese o que significa Ano Litúrgico e, as respostas deles são quase sempre a mesma…um silêncio total. Até mesmo catequistas não sabem explicar ao certo o que é o Ano Litúrgico. Sabem quando começa e quando termina, mas o que fica lá pelo meio mais vale nem perguntar porque as respostas ficam sempre por dar. Publico esta semana alguns esquemas sobre o Ano Litúrgico incluindo uma pequena actividade que pode ser feita, explicada e utilizada numa sessão de catequese. Fazer catequese não é só utilizar e seguir os catecismos. Também é preciso inovar e falar de outros temas muito importantes que fazem parte da igreja e do nosso dia a dia. O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o ano civil, que começa no dia 1 de Janeiro e termina no dia 31 de Dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro se...

Devido a várias indagações sobre o tema: “NULIDADE MATRIMONIAL”, trazemos mais um post esclarecendo o assunto. R ecordamos que a “Nulidade Matrimonial” é a declaração de que um casamento não foi válido desde o início, devido a falhas no consentimento, na capacidade de se casar ou no cumprimento das formalidades canônicas. É um processo judicial eclesiástico que exige uma investigação detalhada e não é equivalente ao divórcio civil. O que é nulidade matrimonial? A nulidade não é o "divórcio católico". Significa que o sacramento do matrimônio nunca existiu de fato, mesmo que tenha havido celebração. Diferença entre nulidade e separação Separação ou divórcio civil: o vínculo existe, mas há afasta- mento. Nulidade: o vínculo nunca existiu validamente diante de Deus. → O que pode tornar um matrimônio nulo? Falta de liberdade no consentimento São incapazes de contrair matrimônio: 1°-os que carecem do uso suficiente da razão; 2°-os que têm grave falta de discrição de juí...

NO GETSÊMANI DA EUCARISTIA "M inha filha, vou te comunicar o que experimentei no jardim do Getsêmani.  Ah! Como Meu Coração estava amargurado! Olhei para os meus filhos, os Meus queridos discípulos, com tanta ternura e compaixão que, se eles compreendessem Meu olhar, cairiam de dor! Mas, eles, ainda não compreendiam o Meu Coração, ainda não tinham recebido o Paráclito. Quero, filha, que as almas saibam o que Meu Coração nesta nora experimentou:  Olhei para o Céu, mas ele se conservava silencioso. Olhei para aquela solidão do Getsêmani, e vi então a imagem de muitas Igrejas, onde, nos séculos vindouros, Eu ia ser abandonado, apenas frequentado por número limitado e diminuto de almas! Ah! então, filhinha, se apoderou de todo Meu ser uma tristeza mortal! Vi-Me no meio de sacrários imundos e cobertos de irreverências e falta de zelo da parte de Meus filhos queridos, Me vi em desprezos!  Até, vi almas que Me queriam receber e ser privado de entrar nesses corações d...

O purgatório, o inferno e o céu que Santa Faustina Kowalska viu. Santa Faustina Kowalska, a quem foi revelada a Divina Misericórdia, certo dia perguntou ao Senhor por quem devia rezar; algum tempo depois, Deus concedeu a Irmã Faustina revelações, visões do céu, do purgatório e do inferno com uma mensagem para todos os seres humanos. 1. O purgatório Uma noite, “vi o Anjo da Guarda que me mandou acompanhá-lo. Imediatamente encontrei-me em um lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las”, assinalou Santa Faustina. “E perguntei a essas almas qual era o seu maior sofrimento. Responderam-me, unânimes, que o maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria ‘Estrela do Mar’. Queria conversar mais com elas, mas meu Anjo da Guarda fez-me sinal para sair. Saímos pela porta de...

O Batismo Católico por Aspersão é Válido  A forma essencial do Batismo é a água e a fórmula trinitária Jesus mandou: “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). A Igreja ensina que o elemento essencial do sacramento é a água natural e a invocação da Santíssima Trindade. A maneira de aplicar a água (imersão, infusão ou aspersão) não altera a validade do sacramento, pois o essencial é a ação purificadora da água e a intenção sacramental. A imersão era comum, mas não exclusiva De fato, a imersão era frequente nos primeiros séculos, pois simbolizava bem a morte e ressurreição com Cristo (Rm 6,4). Contudo, a própria Bíblia mostra que nem todos foram batizados assim: Em Atos 2,41, cerca de três mil pessoas foram batizadas em Jerusalém no mesmo dia — impossível por imersão, dada a escassez de água na cidade. Em Atos 10,47-48, Pedro batiza Cornélio e sua família dentro da casa, sem mencionar tanque ou rio....