O MILAGRE EUCARÍSTICO DE FIECHT, AUSTRIA, 1310 E O MILAGRE EUCARÍSTICO DE TURIM, 1453

O Milagre Eucarístico de Fiecht, Austria 1310
Em 1310, na abadia de Fiecht, na Áustria, um sacerdote celebrou a Santa Missa, mas por distração, após a consagração, deixou uma hóstia consagrada esquecida dentro de um relicário. O tempo passou, e ninguém mais se lembrou daquele pequeno fragmento do Corpo de Cristo.

O relicário permaneceu fechado e esquecido durante séculos inteiros. Somente 200 anos depois, ao abrirem o cofre onde estava guardado, encontraram algo que deixou todos maravilhados: a hóstia permanecia incorrupta, fresca, como no primeiro dia em que fora consagrada.

Não havia sinais de deterioração, mofo ou envelhecimento. Era como se o tempo tivesse parado diante da Presença Real de Jesus. O fato espalhou-se rapidamente e se tornou um sinal evidente para os monges, os fiéis da região e para toda a Igreja: a Eucaristia é realmente alimento divino, incorruptível, eterno.

Até hoje, o milagre de Fiecht é recordado como um testemunho silencioso da fidelidade de Cristo em permanecer conosco no Sacramento do Altar, mesmo quando é esquecido pelos homens.

✨ Observação: Este milagre é reconhecido e registrado nos anais da Igreja Católica como um dos sinais eucarísticos mais impressionantes da Idade Média.

Fonte do Texto Irmão Alberto Villar.: https://www.facebook.com/alberto.villar.7




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Ostensório com o Corpo de Cristo Flutua no ar, Maravilhando Turim 1453


O impressionante milagre eucarístico foi documentado no ano de 1453Basílica do Corpus Christi, em Turim, abriga o local do primeiro milagre eucarístico documentado naquela cidade do norte da Itália. O próprio chão do local descreve o acontecimento assombroso registrado no dia 6 de junho de 1453:

Eis o lugar onde caiu prostrado o jumento que transportava o Corpo Divino. O lugar onde a Sagrada Hóstia, saindo de uma bolsa, elevou-se sozinha, descendo com clemência nas mãos dos cidadãos de Turim. Eis o lugar santificado pelo Milagre. Recordando-o e rezando ajoelhado, presta-lhe veneração com santo temor”.

Corpus Domini 02, Turin

Os fatos que culminaram no milagre tiveram início na cidade piemontesa de Exilles, fronteiriça com a França. As tropas do país vizinho, chefiadas por Renato d’Anjou, lutavam contra as forças italianas comandadas pelo duque Ludovico de Savóia.

Durante os conflitos, soldados franceses saquearam a cidade e invadiram sua igreja. Um deles roubou o ostensório com a hóstia consagrada e, depois de envolvê-la numa bolsa e montar num jumento, partiu para Turim a fim de vendê-la. Chegou à cidade no dia 6 de junho – justamente o dia de Corpus Christi.

O milagre

Na praça principal, perto da igreja que era dedicada a São Silvestre e que mais tarde daria lugar à Basílica do Corpus Christi, o jumento empacou e caiu por terra, fazendo com que a bolsa se abrisse. Foi então que o Ostensório com a Hóstia se elevou no ar, diante dos olhos atônitos da população.

Avisado às pressas, o bispo dom Ludovico se dirigiu à praça e se ajoelhou em adoração, pronunciando as palavras dos discípulos de Emaús: “Fica conosco, Senhor!”.

No mesmo instante, mais um milagre: o ostensório caiu ao chão, mas a Hóstia consagrada, que reluzia intensamente, continuou no ar. O bispo elevou então um cálice e, lentamente, o Corpo de Cristo foi descendo para dentro dele.

Repercussão:

O milagre eucarístico de 1453, que atraiu grande devoção em Turim desde aquela época até os dias de hoje, foi registrado em várias fontes, das quais as mais antigas são três atos capitulares de 1454, 1455 e 1456, além de documentos da prefeitura da cidade.

Em 1853, o Papa Pio IX celebrou solenemente o IV centenário do milagre em cerimônia da qual participaram São João Bosco e o Padre São Miguel Rua. Na mesma oportunidade, o Santo Padre aprovou o ofício e a missa própria do milagre para a diocese de Turim. Em 1928, o Papa Pio XI elevou a Igreja do Corpus Christi à dignidade de Basílica Menor.

A mesma hóstia do milagre foi conservada até o século XVI. Nessa época, o Vaticano ordenou que ela fosse consumida, a fim de “não forçar Deus a fazer o milagre eterno de manter incorruptas, como até então estiveram, as próprias espécies eucarísticas”.



Fonte Aleteia Português: pt.aleteia.org


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