SANTO (A) DO DIA SANTO ESTÊVÃO, 1° MÁRTIR DA IGREJA CATÓLICA:
SANTO DO DIA (26/12/22) (Atos dos Apóstolos
6, 8-16 e 7, 1-60)
8Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes milagres e prodígios entre o povo. 9Mas alguns da sinagoga, chamada dos Libertos, dos cirenenses, dos alexandrinos e dos que eram da Cilícia e da Ásia, levantaram-se para disputar com ele.* 10Não podiam, porém, resistir à sabedoria e ao Espírito que o inspirava. 11Então, subornaram alguns indivíduos para que dissessem que o tinham ouvido proferir palavras de blasfêmia contra Moisés e contra Deus. 12Amotinaram assim o povo, os anciãos e os escribas e, investindo contra ele, agarraram-no e o levaram ao Grande Conselho. 13Apresentaram falsas testemunhas que diziam: “Este homem não cessa de proferir palavras contra o lugar santo e contra a Lei. 14Nós o ouvimos dizer que Jesus de Nazaré há de destruir este lugar e há de mudar as tradições que Moisés nos legou”.* 15Fixando nele os olhos, todos os membros do Grande Conselho viram o seu rosto semelhante ao de um anjo.
1Perguntou-lhe então o sumo sacerdote: “É realmente
assim?”. 2Respondeu ele: “Irmãos e pais, escutai. O Deus da
glória apareceu a nosso pai Abraão, quando estava na Mesopotâmia, antes de ir
morar em Harã. 3E disse-lhe: Sai de teu país e de tua parentela, e vai
para a terra que eu te mostrar (Gn 12,1). 4Ele saiu da terra dos caldeus, e foi habitar em Harã.
Dali, depois que lhe faleceu o pai, Deus o fez passar para esta terra, em que
vós agora habitais. 5Não lhe deu nela propriedade alguma, nem sequer um
palmo de terra, mas prometeu dar-lha em posse, e depois dele à sua
posteridade, quando ainda não tinha filho algum. 6Eis como falou Deus: Sua descendência habitará em terra
estranha e será reduzida à escravidão e maltratada pelo espaço de quatrocentos
anos. 7Mas eu julgarei a nação que os dominar – diz o Senhor
–, e eles sairão e me prestarão culto neste lugar (Gn 15,13; Ex 3,12). 8E deu-lhe a aliança da circuncisão. Assim, Abraão teve
um filho, Isaac, e, passados oito dias, o circuncidou; e Isaac, a Jacó; e Jacó,
os doze patriarcas.9“Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o
Egito. Mas Deus estava com ele. 10Livrou-o de todas as suas tribulações e deu-lhe graça
e sabedoria diante do faraó, rei do Egito, que o fez governador do Egito e
chefe de sua casa. 11Sobreveio depois uma fome a todo o Egito e Canaã.
Grande era a tribulação, e os nossos pais não achavam o que comer. 12Mas, quando Jacó soube que havia trigo no Egito,
enviou pela primeira vez os nossos pais para lá. 13Na segunda, foi José reconhecido por seus irmãos, e
foi descoberta ao faraó a sua origem. 14Enviando mensageiros, José mandou vir seu pai Jacó com
toda a sua família, que constava de setenta e cinco pessoas. 15Jacó desceu ao Egito e morreu ali, como também nossos
pais. 16Seus corpos foram trasladados para Siquém, e foram
postos no sepulcro que Abraão tinha comprado, a peso de dinheiro, dos filhos de
Hemor, de Siquém.17Aproximava-se o tempo em que devia realizar-se a
promessa que Deus havia jurado a Abraão. O povo cresceu e se multiplicou no
Egito 18até que se levantou outro rei no Egito, o qual nada
sabia de José. 19Este rei, usando de astúcia contra a nossa raça,
maltratou nossos pais e obrigou-os a enjeitarem seus filhos para privá-los da
vida.20Por esse mesmo tempo, nasceu Moisés. Era belo aos
olhos de Deus e por três meses foi criado na casa paterna. 21Depois, quando foi exposto, a filha do faraó o
recolheu e o criou como seu próprio filho. 22Moisés foi instruído em todas as ciências dos egípcios
e tornou-se forte em palavras e obras. 23Quando completou quarenta anos, veio-lhe à mente
visitar seus irmãos, os filhos de Israel. 24Viu que um deles era maltratado; tomou-lhe a defesa e
vingou o que padecia a injúria, matando o egípcio. 25Ele esperava que os seus irmãos compreendessem que
Deus se servia de sua mão para livrá-los. Mas não o entenderam. 26No dia seguinte, dois dentre eles brigavam, e ele
procurou reconciliá-los: Amigos, disse ele, sois irmãos, por que vos maltratais
um ao outro? 27Mas o que maltratava seu compatriota o repeliu: Quem
te constituiu chefe ou juiz sobre nós? 28Porventura queres tu matar-me, como ontem mataste o
egípcio? 29A estas palavras, Moisés fugiu. E esteve como
estrangeiro na terra de Madiã, onde teve dois filhos.30Passados quarenta anos, apareceu-lhe no deserto do
monte Sinai um anjo, na chama de uma sarça ardente. 31Moisés, admirado de uma tal visão, aproximou-se para a
examinar. E a voz do Senhor lhe falou: 32Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaac
e de Jacó. Moisés, atemorizado, não ousava levantar os olhos. 33O Senhor lhe disse: Tira o teu calçado, porque o lugar
onde estás é uma terra santa. 34Considerei a aflição do meu povo no Egito, ouvi os
seus gemidos e desci para livrá-los. Vem, pois, agora e eu te enviarei ao Egito.35Este Moisés, que desprezaram, dizendo: Quem te
constituiu chefe ou juiz? A este, Deus enviou como chefe e libertador pela mão
do anjo que lhe apareceu na sarça. 36Ele os fez sair do Egito, operando prodígios e
milagres na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por espaço de
quarenta anos. 37Foi este Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus
vos suscitará dentre os vossos irmãos um profeta como eu. 38Este é o que esteve entre o povo congregado no
deserto, e com o anjo que lhe falara no monte Sinai, e com os nossos pais; que
recebeu palavras de vida para no-las transmitir. 39Nossos pais não lhe quiseram obedecer, mas o
repeliram. Em seus corações voltaram-se para o Egito, 40dizendo a Aarão: Faze-nos deuses, que vão diante de
nós, porque quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos
o que foi feito dele. 41Fizeram, naqueles dias, um bezerro de ouro e
ofereceram um sacrifício ao ídolo, e se alegravam diante da obra das suas mãos. 42Mas Deus afastou-se e os abandonou ao culto dos astros
do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura, casa de Israel,
vós me oferecestes vítimas e sacrifícios por quarenta anos no deserto? 43Aceitastes a tenda de Moloc e a estrela do vosso deus
Renfão, figuras que vós fizestes para adorá-las! Assim eu vos deportarei para
além da Babilônia (Am 5,25ss).44A arca da Aliança esteve com os nossos pais no
deserto, como Deus ordenou a Moisés que a fizesse conforme o modelo que tinha
visto. 45Recebendo-a nossos pais, levaram-na sob a direção de
Josué às terras dos pagãos, que Deus expulsou da presença de nossos pais. E ali
ficou até o tempo de Davi. 46Este encontrou graça diante de Deus e pediu que
pudesse achar uma morada para o Deus de Jacó. 47Salomão foi quem lhe edificou a casa.48O Altíssimo, porém, não habita em casas construídas
por mãos humanas. Como diz o profeta: 49O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus
pés. Que casa me edificareis vós? – diz o Senhor. Qual é o lugar do meu repouso? 50Acaso não foi minha mão que fez tudo isto (Is 66,1s)?51Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos
incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos
pais, assim procedeis vós também! 52A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais?
Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido
traidores e homicidas. 53Vós que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos e
não a guardastes...”.*54Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e
rangiam os dentes contra ele. 55Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e
viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: 56“Eis que vejo” – disse ele – “os céus abertos e o
Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”. 57Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos
e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. 58Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo.
As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. 59E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: “Senhor
Jesus, recebe o meu espírito.” 60Posto de joelhos, exclamou em alta voz: “Senhor, não
lhes leves em conta este pecado...”. A estas palavras, expirou.
Reflexão:
Santo Estêvão.
Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos
Apóstolos, encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um
dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão
é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história
católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a
descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:" Estêvão, porém, cheio
de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se
então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos
Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e
não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram
então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias
contra Moisés e contra Deus'.
E amotinaram o povo e os Anciãos e
Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram
falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras
contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o
Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'.
E todos os que estavam sentados no
Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de
um anjo". Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel,
terminando com esta veemente apóstrofe:"' Homens de cerviz dura,
incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós
sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e
mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e
assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e
não a guardastes'. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações
e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os
olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e
disse: 'Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus'.
E levantando um grande clamor, fecharam
os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e
apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem,
chamado Saulo.
E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e
dizia: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito'. Depois, tendo posto os joelhos em
terra, gritou em voz alta: 'Senhor, não lhes contes este pecado'.
E dizendo isto, adormeceu".
Santo Estêvão, rogai por nós!
Fonte Evangelizar é a Nossa Missão.: https://web.facebook.com/search/posts/?q=santo%20estêvão
Vídeo com o Santo do Dia Com Padre Alex Rádio Educadora FM, Diocese de Jacrezinho, PR: https://www.educadora.fm.br
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