ESPECIAL MÊS DE AGOSTO MÊS VOCACIONAL: A VOCAÇÃO DIACONAL
A
VOCAÇÃO DIACONAL
Quero partilhar neste mês de agosto, um assunto que vem despertando o interesse de muitas pessoas, pois venho recebendo pelas redes sociais, muitos questionamentos com relação à vocação diaconal. Para uma boa compreensão, é preciso ter claro o sentido vocacional, pois o diácono permanente não é um funcionário da Instituição.
O Papa Bento XVI, na sua Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas
Vocações, em 2012, destacava que toda vocação ¨é um dom do amor de Deus¨. Os
Evangelhos apresentam a vocação como um belo encontro entre a pessoa humana e
Deus, que nos amou por primeiro. São Paulo, ao escrever aos cristãos de Éfeso
anunciando a vida plena em Cristo, eleva um Bendito seja Deus, pois Ele ¨antes
do início do mundo nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis diante
Dele no amor¨ (Ef 1,4). Portanto, fomos amados e escolhidos por Deus, antes do
nosso nascimento.
A vocação diaconal está ligada ao Cristo-Servo, aquele que ¨não veio
para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos¨ (Mc
10,45), que na linguagem semítica, significa por todos. De fato, os diáconos,
sendo um dom de Deus à sua Igreja, são marcados pelo caráter do serviço e
gratuidade/voluntariado.
Em Atos 6,2 os apóstolos discutiam ¨não está certo que nós descuidemos
da Palavra de Deus para servir às mesas¨; o crescimento das comunidades gerava
tensões e conflitos internos. Muitos pobres não estavam sendo bem
atendidos. Então os Doze convocaram uma assembleia e apresentaram uma solução
concreta: descentralizar os serviços, escolhendo novos ministros. A comunidade
aderiu a ideia, realizando uma eleição, onde os Doze confirmaram os eleitos
mediante a imposição das mãos. Surge assim, uma nova organização na comunidade,
o grupo dos Sete Diáconos (At 21,8) . Atualmente o Brasil conta com
1.370 diáconos. Sempre foi norma de a Igreja Católica conceder o Sacramento da
Ordem apenas aos homens. As ¨diaconisas¨ de que fala a Bíblia Sagrada não
receberam imposição das mãos, mas apenas exerciam a ¨diaconia¨ (serviço) em
suas comunidades.
Atualmente, o ministério
diaconal é exercido segundo as Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja
no Brasil, documento n.96, que define três âmbitos: 1º o serviço
da Caridade, pelo qual o diácono assume a opção preferencial e evangélica
pelos pobres, marginalizados e excluídos da sociedade; 2º o serviço da
Palavra, pelo qual o diácono se torna discípulo, ouvinte, servidor e
mensageiro da Palavra, da Bíblia Sagrada; 3º o serviço da Liturgia exercido
pelo diácono na celebração dos sacramentos ( Batismo e Matrimônio), na
presidência das celebrações da Palavra e nas orações,¨ nutrindo-se
constantemente da Eucaristia¨ (Diretrizes, n.65).
Deste modo, todos nós, de acordo com os dons recebidos da bondade de
Deus, somos convidados a discernir qual é o chamado que o Senhor nos faz,
através de uma caminhada concreta na comunidade e de um acompanhamento
vocacional. Dom Wladimir.
Fonte.:https://diocesedecolatina.org.br/a-vocacao-diaconal/https://diocesedecolatina.org.br/a-vocacao-diaconal/
A vocação do diácono
Nós, da Pastoral Vocacional Redentorista, procuramos sempre esclarecer
aos jovens as dúvidas sobre o processo de discernimento vocacional e também
sobre os diversos tipos de chamado. Já respondemos algumas dúvidas sobre
matrimônio, sobre a vida religiosa feminina e sobre a vocação leiga. Hoje,
vamos falar sobre outra vocação específica: a vocação do diácono.
Afinal, o que é o diaconato? Quem é chamado a servir como diácono?
Convidamos o presidente da Comissão Nacional dos Diáconos, Zeno Konzen,
para nos ajudar a explicar a missão dos diáconos da Igreja. Ele é casado, tem
três filhos e sempre foi atuante em sua comunidade, na cidade de São Leopoldo
(RS).
Para começar, é preciso entender que a vocação ao diaconato abrange três
dimensões muito importantes: familiar, profissional e eclesial. Isso porque o
diácono permanente é, ao mesmo tempo, pai e esposo, exerce normalmente uma
profissão e se consagra à comunidade eclesial pelo sacramento da Ordem.
Sabemos que vocação é chamado, e é Deus quem chama. O convite de Deus acontece,
então, em vista de uma missão específica, por isso, exige adesão consciente da
fé e da vida do vocacionado. Embora a vocação surja de um chamado de Deus, ele
o faz normalmente através de caminhos ligados à realidade em que se vive. O
chamado é colhido por pessoas concretas, cada qual com sua história, suas
limitações e suas qualidades.
Zenon explica como se dá esse chamado, por parte da Igreja, ao
diaconato.
Fonte.: https://www.a12.com/redentoristas/vocacional/noticias/a-vocacao-do-diacono


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