Virtudes do Cavalheiro de Cristo

O Sagrado Matrimônio e a Vida Monástica e Eremítica: Uma Conexão Profunda** O mundo muitas vezes percebe o matrimônio e a vida monástica ou eremítica como caminhos espirituais distintos, cada um seguindo tradições e propósitos únicos. No entanto, ao examinarmos mais de perto, podemos descobrir uma conexão profunda entre essas vocações aparentemente contrastantes. **A Fundação no Amor Divino** Tanto o sagrado matrimônio quanto a vida monástica e eremítica têm sua base no amor divino. No matrimônio, os cônjuges são chamados a refletir o amor incondicional de Deus, formando uma união sagrada destinada a sustentar e nutrir não apenas os parceiros, mas também suas famílias. Por outro lado, os monges e eremitas buscam uma conexão direta com Deus, afastando-se do mundo para se dedicarem à oração e contemplação. Essa busca pela intimidade divina também é fundamentada no amor, um desejo ardente de se unir ao Criador. **A Jornada da Autodoação** O matrimônio é uma jornada de autodoação, onde os ...

O QUE SERIA EVANGELIZAR HOJE E u nunca vi Deus. Nunca vi o Pai, nem o Filho Jesus, nem o Espírito Santo, nem nenhum anjo, nem Maria , nem nenhum santo. Ninguém do Céu me apareceu nestes meus 82 anos de vida. Nunca ouvi vozes do céu . Não falo em línguas . Faço de tudo para não aparecer demais . Não sou fã de holofotes sobre mim . Não digo que curo as pessoas com minha benção sacerdotal . Não recebo sinais diretos do Céu. Se acontece, eu não digo. Deus viu e é o que me basta! Sou um padre católico com alguns carismas, mas estou longe de ter visões , nem audições , nem recados . Vivo do dia a dia ! Nem peço mais carismas e graças a mais . Nem sequer consigo administrar os que tenho . A Bíblia que vivo estudando e lendo me diz que houve gente privilegiada que viu, ouviu e sentiu Deus . Eram gente fora do comum ! Ouço dizer e vejo que alguns padres, pastores e leigos que recebem sinais do Céu . Garantem curas e sinais ao seu comando . São porta-vozes do sagrado . Os fiéis passam diante del...

  3º DOMINGO DO ADVENTO Primeira Leitura: Isaías 61,1-2.10-11 Salmo Responsorial : Lc 1, 46-55 Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,16-24 Evangelho:  João 1,6-8.19-28 (roxo ou róseo, creio, prefácio do Advento II ou IIA – 3ª semana do saltério) Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos! O Senhor está próximo (4,4s). Alegremo-nos sempre no Senhor, pois ele é fiel e nos reúne para celebrar o domingo da alegria. A liturgia nos convida a acolher entre nós a luz daquele que faz germinar a justiça e nos chega no Natal. Em espírito de oração, damos graças a Deus, que faz maravilhas em favor do povo e nos unge para a missão de proclamar a Boa-nova a todos. Antífona “Ó”:  Ó Sabedoria, que saístes da boca do Altíssimo e atingis até os confins de todo o universo e, com força e suavidade, governais o mundo inteiro: oh, vinde ensinar-nos o caminho da prudência. A antífona Ó SABEDORIA é dirigida ao Filho. É a palavra saída da boca do Pai. Palavra que cria o unive...

  Santa Luzia, padroeira dos olhos – 13 de Dezembro SANTO DO DIA – 13 DE DEZEMBRO – SANTA LUZIA OU LÚCIA Mártir (+304) S omente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão (‘Luzia’ deriva de ‘luz’), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira. Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olho...

SÃO JOSÉ ROGAI POR NÓS! T oda quarta-feira é dia de São José, conforme uma antiga tradição da Igreja que atribui a cada dia da semana uma devoção especial. A Igreja nos convida a honrar com especial devoção o grandíssimo São José, “esposo da Virgem Maria e pai adotivo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Esta jornada semanal também nos chama a pedir particularmente a graça de ter uma boa morte quando chegar a nossa hora de partir desta vida para a eternidade – de fato, São José é o padroeiro da boa morte porque teve o imperscrutável privilégio de falecer nada menos que ao lado de Jesus e Maria. A Enciclopédia Católica também observa que, “desde os séculos apostólicos, a quarta-feira tem sido objeto de uma devoção particular na Igreja do Oriente e do Ocidente (S. Epiph. Haeres. III, n. 22) […] Era um dia de jejum e de reunião nos lugares de oração ou nos túmulos dos mártires”. Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem nã...