O MILAGRE DA RESTAURAÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA HÁ 47 ANOS ATRÁS

Milagres Pela Intercessão de Nossa Senhora Aparecida. 
Milagre da Restauração da Imagem.
Em 16 de maio de 1978 a Imagem de Nossa Senhora Aparecida sofreu um atentado e se partiu em mais de 200 pequenos pedaços!
Sua restauração foi um verdadeiro milagre! 
O trabalho de restauração da Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encomendado à artista plástica e restauradora Maria Helena Chartuni, do museu de artes de São Paulo-SP.
Foram 33 dias de trabalho intenso que, resultaram não só no encaixe perfeito dos pequenos pedaços de barro, mas também na conversão de Maria Helena, que se transformou numa católica fervorosa e devota da Virgem Aparecida!
Primeiramente ela juntou os pedaços maiores, depois conseguiu recompor 165 pedaços mais pequenos. 
O restante estava quase transformado em pó, por isso, foi juntado com cola especial usada na restauração e colocado no interior da imagem para ter o máximo possível de matéria original.
A maior dificuldade foi a reconstrução da cabeça da Imagem, que estava destruída e quase não se podiam identificar os pedaços!
Helena afirmou que durante este tempo ela experimentou algo fora do normal que a conduzia na restauração e só por isso ela conseguiu realizar essa obra! Realizar algo que era complicado demais, talvez até impossível! 
Foram 33 dias de trabalhos e a Imagem foi restaurada!
Segundo Maria Helena, enquanto ela recuperava a imagem, feita em terracota (barro cozido), um milagre foi acontecendo: Helena, que há anos era atéia, foi recuperando a sua fé.
A restauradora afirmou que se sentiu uma pessoa privilegiada por ter sido escolhida para fazer a restauração da Imagem que tocava o coração e a alma de milhares de pessoas.
Helena afirmou: "Enquanto ela era reconstituída fisicamente por mim, eu era reconstituída espiritualmente por ela, foi uma relação profunda e inexplicável, que eu chamo de milagre!"
Após o período de restauração, a Imagem da Senhora Aparecida voltou gloriosamente para seu trono na Basílica. E o povo brasileiro exultou de alegria e fé!

Via Cônego Marcos de Campos.: https://www.facebook.com/conego.marcos.de.campos

***************************************************************************************************************************************************************
Atentado à Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Era 16 de maio de 1978, terça-feira. Àquela tarde, houve forte ventania em Aparecida. Durante a última Santa Missa do dia na atual Basílica velha, iniciada às 20h, já durante a distribuição da Sagrada Comunhão, às 20h10, ocorreu um blecaute de energia de aproximadamente 2 minutos de duração. Rogério Marcos de Oliveira, de 19 anos, aproveitou-se do blecaute, pulou subindo no nicho da imagem de Nossa Senhora Aparecida, quebrou o vidro protetor no terceiro golpe, pegou a imagem, gerando gritaria na igreja. Ao descer, a coroa ficou presa no vidro quebrado, depois caindo e sendo amassada. A cabeça da imagem desprendeu-se, caiu ao chão e estilhaçou-se em farelos. Eis que a luz retorna, e em meio ao tumulto, Rogério sai com o corpo da imagem, sendo alcançado na rua pelo guarda João Batista, que o puxa pelo braço. Não se sabe se pelo puxão ou ou desejo de destruí-la, deixa o corpo da imagem cair ao chão e empreende fuga nas ruas escuras de Aparecida. O jovem foi preso a pouco mais de um quilômetro da Basílica, perto do rio, sangrando com cortes na mão e no braço direitos. Foi levado à Santa Casa para tratamento, depois à delegacia e dois dias depois, a um sanatório, sem que se tenha registrado queixa contra ele.
Depois descobriu-se que Oliveira era um jovem da cidade de São José dos Campos, iconoclasta, que havia sido exortado a destruir todas as imagens que pudesse. Tendo ido à paróquia de São José, bateu na imagem do santo com uma toalha. Tendo viajado para Aparecida, realizou o conhecido atentado. 

Após a fuga, alguns tentaram correr para linchar o agressor, ao que o Padre Antônio Lino Rodrigues CSsR, na tentativa de acalmar os fiéis, grita que a imagem roubada era falsa. As freiras Êgide e Efigênia começaram a juntar os cacos, depois sendo ajudadas por fiéis presentes, sendo que, infelizmente, houve fragmentos levados a residências. Os padres tentaram manter a versão de que a imagem quebrada era falsa, mas o bispo de Aparecida, Dom Geraldo Penido, revelou no dia seguinte que era a verdadeira, mas ainda escondendo o fato da grande fragmentação da imagem.

Restauração:
Dada a importância da imagem, cogitou-se no Santuário colocar uma réplica em seu lugar como sendo a autêntica, tendo logo abandonado a absurda ideia. O assunto da restauração foi discutido em diversas esferas da Igreja. O reitor do Santuário, Padre Izidro de Oliveira Santos CSsR telefonou ao Vaticano tentando encomendar a restauração ao prof. Deoclécio Redig de Campos, que havia feito, seis anos antes, a restauração da Pietà, de Michelangelo. Este sugeriu que o Pe. Izidro recorresse ao diretor do Masp, prof. Pietro Maria Bardi. Este encarregaria o serviço à artista plástica Maria Helena Chartuni, à época chefe do Departamento de Restauração do Masp. Em 28 de junho, os padres Izidro e Antônio foram ao Masp, onde entregaram uma caixa branca contendo os fragmentos a Bardi e Chartuni. Perguntaram se estes eram católicos, ao que confirmaram. Rezaram todos uma Ave-Maria par abençoar os trabalhos, e o prof. Bardi acompanhou os religiosos à saída. À imprensa, Pe. Izidro dizia que tinham quebrado a imagem que a levariam ao Vaticano para restauração, fato desmentido somente às vésperas da restauração ter ficado pronta, o que permitiu sossego nos trabalhos.
No segundo dia dos trabalhos a sala de restauração do Masp foi isolada com cordas, ficava vigiada 24 horas por dia por seguranças e teve o segredo da fechadura trocado, de forma que apenas Chartuni, Bardi, um fotógrafo do Masp e os padres tinham acesso à sala. Inicialmente a artista classificou cuidadosamente as peças, que eram mais de 200, sendo 165 do corpo. Estudou a cola a ser usada, selecionando uma cola argentina à base de epóxi. Começou pelas peças maiores do manto, depois as mãos, que estavam intactas, e assim por diante. A cabeça foi a parte mais crítica, pois o lado direito fora ou esfacelado, transformando-se em pó, ou desapareceram fragmentos na noite da tragédia. Não teve alternativa a não ser esculpir o que faltava do lado direito da face baseando-se no que vira no lado esquerdo e em réplicas que os padres a levaram. O trabalho efetuado produziu uma cabeça quase idêntica à original, distinguível apenas aos que muito conheciam os detalhes da imagem da Padroeira.
Durante a conclusão parcial dos trabalhos, a imagem estava ainda muito feia. Chartuni discutiu certa vez com Pe. Izidro sobre a cor da imagem. Este queria que esta fosse levemente clareada, que discordou, querendo manter a cor da imagem à altura do atentado. O reitor exigiu exames de raio-X na imagem para certificar-se de que foram preservados os fragmentos e o pino de alumínio que foram introduzidos no passado. Pe. Izidro, extra-oficialmente, não esteve contente com o andamento dos trabalhos de restauração, tendo pedido demissão de seu cargo assim que a imagem retornou a Aparecida.

A restauração foi concluída em 31 de julho de 1978.[6]
Retorno a Aparecida
A imagem retornou a Aparecida sobre um carro do Corpo de Bombeiros. Relata a artista, que esteve no carro dos Bombeiros, que “foi um corredor humano que foi da Avenida Paulista até Aparecida, de um lado e do outro”. “Os caminhoneiros vinham do Rio de Janeiro e, quando viam a imagem, se ajoelhavam em cima das cargas e rezavam.”
A devolução da imagem a Aparecida ocorreu menos de duas semanas depois do falecimento do Papa Paulo VI, durante seu luto.

Fonte Monsenhor André Sampaio.: https://www.facebook.com/Andre.Sampaio.Oliveira



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

14/09/2025 FESTIVIDADE DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ 24° DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C:

NÃO TENHAM MEDO DE SE CASAREM UM DIA! PORQUE AS PESSOAS NÃO SE CASAM MAIS HOJE EM DIA APENAS VIVEM JUNTOS SEM O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO?!

APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS NO BRASIL EM 1936 "COMUNISMO E GUERRA CIVIL PARA O NOSSO TEMPO ATUAL"