HISTÓRIA DA MISSA NO RITMO TRIDENTINO
História da Missa Tridentina
História do Rito Tridentino, Um Pouco de sua História
A Missa Católica é a mais perfeita representação do irrevogável ato de salvação do Nosso Senhor Jesus Cristo, Seu sacrifício na Cruz. Cada Missa deve manifestar perfeitamente essa doutrina católica através de suas orações e rituais. A liturgia autêntica deve honrar e glorificar a Deus, expiar os homens de seus pecados, e agradecer a Deus pelas graças que Ele concedeu ao mundo.
Porque a Missa é as vezes chamada de Missa “Tridentina”?
“Tridentino” se refere ao Concílio de Trento (1545-1563), que unificou a prática litúrgica na Igreja Ocidental. O Papa São Pio V alcançou esta meta em 1570 quando emitiu a restauração do Missal Romano após o Concilio. A Missa Tridentina foi baseada nas mais antigas e veneráveis fontes litúrgicas Ocidentais. São Pio V decretou na Bula Papal conhecida como Quo Primum que seu único rito de Missa fosse usado por todos na Santa Igreja. No entanto, exceções foram feitas para os ritos que tinham estado em uso contínuo por pelo menos 200 anos.
Por que o Latim?
O latim continua sendo a língua oficial da Igreja Católica Romana e tem sido usado como a língua litúrgica no Ocidente desde o século III. A natureza imutável do latim tem conservado a doutrina ortodoxa da Missa, que nos foi herdada dos pais da Santa Igreja. O uso do latim na Missa e em documentos oficiais da Igreja tem sido fundamental em apoiar a universalidade e unidade da Igreja. O papa Bento XVI indicou o uso de latim e o canto Gregoriano na liturgia na sua Exortação Papal de 2007 sobre a Eucaristia Sacramentum Caritatis Embora a Missa Tradicional seja dita ou cantada em latim, a maioria dos fiéis que participam na liturgia usam seus próprios livros de oração (missais), que contém o texto em latim acompanhado por sua tradução no vernáculo. As regras que explicam como tal participação deve ocorrer estão na encíclica Mediador Dei do Papa Pio XII, par. 106.
O que esperar da Missa Tradicional?
A princípio, a formalidade e o elaborado rito da Missa Tradicional pode nos parecer um pouco desconhecido. Há uma atmosfera de oração e reverência entre as pessoas nos bancos. Antes da Missa, o silêncio é mantido na igreja demonstrando o respeito à Presença Real de Jesus no Santíssimo Sacramento, que é reservado no tabernáculo no centro do altar. Para criar um espaço sagrado, o altar é separado do corpo principal da igreja por uma barra, que indica o local aonde os fiéis se ajoelham para receber a comunhão, somente na língua. O crucifixo acima do altar relembra o fiel que o Sacrifício da Cruz e o Sacrifício da Missa são os mesmos. As seis velas acessas no altar simbolizam Cristo como a luz do mundo. O sacerdote e a congregação juntos ficam de frente para o tabernáculo e o altar aonde o Sacrifício Sagrado é oferecido. O altar normalmente é colocado na direção oriental da igreja, na direção do sol nascente, simbolizando Cristo Ressuscitado. A comunhão é dada sob uma única espécie, com as palavras "o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a vida eterna. Amém." O sacerdote diz a oração completa. Há duas formas principais de Missa, Solene (cantada), e rezada. Uma Missa rezada é uma que é simplesmente recitada pelo sacerdote; é menos cerimonial que uma Missa solene. Uma Missa solene é cantada usando várias formas do canto Gregoriano ou polifônico. E o incenso é usado somente na Missa solene.
A Santa Missa Tridentina, também conhecida como Missa de Sempre, Missa Tradicional ou Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano, é a Missa como foi celebrada pela Igreja, com pequenas variações, desde o século VI até pouco menos de 50 anos atrás. Rito antiquíssimo e venerável, jamais abolido, verdadeiro tesouro da Santa Igreja.
A Congregação Mariana ama e prefere esta Missa — a forma do Rito Romano tal como compilado por S. Pio V e revisto João XXIII em 1962,
porque somos filhos da Santa Igreja Católica e temos o legítimo desejo, reconhecido pela Santa Sé, de conservar e viver a riqueza litúrgica deste rito tradicional da Santa Igreja, em plena comunhão com o senhor arcebispo de nossa arquidiocese e com o Santo Padre, o papa;
porque essa forma litúrgica não foi jamais abolida ou proibida e permanece como verdadeira expressão da lex orandi da Igreja, merecendo a devida honra de um rito multi-secular1; porque consideramos que esta Missa é uma expressão mais perfeita da Tradição Católica e o mais sólido alimento espiritual, por sua riqueza, profundidade, sua elevação, sua nobreza e a solenidade de suas cerimônias, por seu senso de sacralidade e de reverência, por seu sentido de mistério, pela maior precisão e rigor de suas rubricas; e a Santa Sé vê esse nosso posicionamento como perfeitamente legítimo.
porque apresenta assim maior garantia e proteção contra os abusos, não dando espaço a “ambigüidades, liberdades, criatividades, adaptações, reduções e instrumentalizações”;
porque acreditamos que a Santa Missa Tridentina é o último rochedo no meio da Tempestade” e que “conservá-la é, para nossa Santa Fé, questão de Vida ou Morte”2
porque essa foi a Missa que por tantos séculos deu vida e santidade aos Congregados Marianos, a quem rogamos o auxílio por mantê-la;
Consulte os livros sobre a Santa Missa Tridentina em nossa biblioteca
Língua:
A maior parte da Missa é rezada em latim. Baixe aqui o livreto que traz as orações da Missa em latim e português para lhe ajudar a compreender o que é rezado.
Orientação do Sacerdote:
O sacerdote e o povo voltam-se à mesma direção: o crucifixo, o sacrário, o Oriente Litúrgico, de onde se aguarda o Sol da Justiça, Cristo. O sacerdote de frente para Deus guia o povo na adoração, como sempre se fez na Igreja.
Silêncio e Sacralidade:
Deus não habita no barulho. Ficamos em silêncio dentro da igreja em veneração ao Santíssimo Sacramento no Sacrário e em respeito aos demais que rezam. Durante a Missa, há muitos momentos de silêncio em que, atentos, rezamos.
Sagrada Comunhão:
Na Missa Tridentina, recebe-se a Comunhão sempre na boca e de joelhos. Essa postura mostra nosso respeito a Nosso Senhor Eucarístico. Ao lhe dar a Santíssima Eucaristia, o padre rezará “O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua alma para a Vida Eterna. Amém” – diferente da forma nova, não respondemos o amém
Os que desejam se aproximar da Sagrada Mesa devem ser católicos batizados que não estejam em pecado mortal e estejam em jejum por ao menos 1h.
Posições dos fiéis durante a Missa:
Nos livretos que ajudam a assistência da Missa há indicações das posições a serem adotadas pelos fiéis, mas pode-se simplesmente seguir os outros.
Em forma geral, ficamos de joelhos do início da Missa até o Glória (ou coleta), do Sanctus até o Pai Nosso, após o Pai Nosso até a comunhão e durante a benção final; sentados durante as leituras e ofertório e de pé nos demais momentos.
Enquanto o Santíssimo Sacramento está sobre o altar, evite-se sentar: Caso não possa ficar de joelhos por qualquer motivo, mantenha-se de pé.
Participação dos fiéis e respostas:
A participação mais importante na Missa é a participação interior – prestar atenção nas cerimônias elevando nosso coração e mente em oração silenciosa e unindo-nos em intenção às orações do sacerdote.
No entanto, pode-se certamente cantar junto ao coro e rezar as respostas das orações, descritas nesse pequeno guia em negrito. Os textos postos dentro de quadrados são orações sacerdotais rezadas em voz baixa. Foram colocados neste livreto para estímulo da piedade e oração privada dos fiéis.
Vestimenta e Modéstia:
Devemos nos vestir adequadamente para a Santa Missa: Com modéstia e pudor, de modo a honrar, interior e exteriormente, a Presença Real de Nosso Senhor.
Homens e mulheres não devem usar roupas sem mangas, bermudas, roupas coladas ou decotadas. Em sinal de humildade diante de Nosso Senhor, tradicionalmente as mulheres mantém o piedoso uso do véu.
Salve Maria Imaculada! Valei-nos São José!
Fonte Via Página Não Tenha Medo De Ser Santo Sem Deixar de Ser Jovem PHN.: https:\\www.facebook.com\naotenhamesdodesersantosemdeixardederjovemphn
#cavalheirodecristoblosgpot
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