HISTÓRIA DO CELIBATO NA IGREJA
HISTÓRIA DO CELIBATO NA IGREJA N a época da Igreja apostólica, o celibato possuía um valor positivo e era reconhecido como estado de vida ao lado do matrimônio. Tanto um como o outro eram vistos como carismas particulares. É possível que tenham havido casos de matrimônios "espirituais", em que homem e mulher viviam juntos como irmãos (Paulo fala de uma situação como esta em sua primeira epístola aos Coríntios, por volta do ano 57). No final do séc. I e no séc. II existem muitos homens e mulheres celibatários (ascetas e virgens) "em honra da carne do Senhor" (Inácio de Antioquia). A princípio, havia uma ambiguidade entre a virgindade e o estado de viuvez permanente. Por volta de 150, Justino se refere a homens e mulheres que se conservaram "incorruptos", alcançando a idade de 60 ou 70 anos. O mesmo diz Atenágoras, em torno do ano 177. Apesar disso, ainda não existe no séc. II uma forma definida para o celibato cristão. Na virada do segundo para...