OFÍCIO DE TREVAS APÓS A QUARTA FEIRA SANTA E ANTES DA QUINTA FEIRA SANTA
O Ofício de Trevas ou as Trevas (Matutina Tenebrarum) é o Ofício das Matinas e Laudes dos três últimos dias da Semana Santa. O nome deriva-se:
Das trevas naturais de meia-noite ou ao anoitecer, horas estas destinadas à recitação do ofício.
Da prisão de Jesus durante a noite. O Salvador nos diz que esta hora era a do poder das trevas: hæc est hora vestra et potestas tenebrarum (Lc 22, 53).
Das trevas litúrgicas, pois que durante o ofício se apagam as luzes da igreja e se vão apagando todas as velas.
Das trevas simbólicas da paixão. Quando Jesus morreu, trevas cobriram a terra. Este ofício, lembrando as trevas do Calvário, representa o luto comovedor da Esposa de Cristo, da Igreja. Por isso faltam o invitatório solene, os hinos, o Gloria Patri; o acompanhamento musical, o Te Deum.
Todas as antífonas, os salmos, as lições tratam do divino Sofredor.
As três primeiras lições são tiradas das lamentações de Jeremias e formulam na boca da Igreja a dor íntima sobre os ultrajes feitos ao Filho de Deus e sobre a impenitência histórica de Jerusalém, figura da impenitência da alma. Historicamente o ofício divino destes três dias conservou a sua forma antiga.
Extraído do site Apostolado FERR.
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Sed haec est hora vestra, et potéstas tenebrárum.
''Esta é a vossa hora e a do poder das trevas.''
São Lucas, capítulo XXII, 53.
Foto: Ahmad Jarrah
Site: A lente.com.br
Fonte Via Página Pátrem Onipotentem.: https://www.facebook.com/patremomnipotentem
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