PARA OS (AS) SOLTEIROS (AS) QUE UM DIA SONHAM EM SE CASAR NA IGREJA CATÓLICA:


CASAMENTO E REALIDADE... 

O Matrimônio é um sonho que para muitos deu certo para toda a vida. Para outros muitos, um sonho que depois de alguns anos não deu certo! É que o ser humano tem necessidades, é livre para continuar ou parar e é livre para tomar bifurcações. Uma coisa é desejar e outra coisa é querer. Onde entra o desejo pode haver conflito com a vontade. E quando desejo e vontade se casam haverá felicidade ou conflitos. Nem sempre o outro lado cumpre a promessa de vida a dois! No caso do divórcio, separação, volta à vida de antes dos votos ou do casamento, a vontade se impõe soberana. O querer e o desejar estão sempre a alguns passos do indivíduo. Ou fica na experiência que começou ou vai para outra experiência. As pessoas são livres mesmo quando comprometidas. E há situações em que o casamento não satisfaz mais o cônjuge insatisfeito. Vida íntima, vida sexual, vida afetiva traz sofrimento ou para ele ou para ela. E há escolhas serenas ou desastrosas. Quero porque quero a outra pessoa! Nas igrejas protestantes há líderes que aceitam dois ou três divórcios. Outras aceitam apenas um. Outras nenhum. Outras igrejas não há segundo casamento. E quem se divorciou por sofrimento no primeiro casamento há, após diálogo intenso, a aceitação da segunda união. Em alguns casos a segunda união é aceita como novo casamento, caso se verifique que o primeiro juramento não foi válido. Em outros casos, os estudiosos de comportamento humano podem ajudar a distinguir se era um Matrimônio cristão ou de fato não era. Comportamentos devidamente analisados por quem estudou “desejo e vontade” podem revelar que aquele “sim” era viciado desde o começo! Não valeu! Por incrível que pareça, a Igreja Católica Apostólica Romana, segue a mesma, defendendo a indissolubilidade do Matrimônio, condenando o divórcio e jamais consentirá em oficializar algo que se opõe frontalmente a isso. A Igreja lutou contra o adultério também por parte do homem, a proibição do divórcio deu grande proteção às mulheres, lembremos que uma das promessas feitas em um casamento legítimo é a de fidelidade até a morte, e tal promessa torna a realidade matrimonial indissolúvel. Porém, nesses tempos de pluralismo religioso em que vivemos, muitos se deixam levar facilmente pelos falsos mestres e ventos de doutrinas, um falso ensinamento pode gerar na mente dos católicos menos esclarecidos um verdadeiro reinado da confusão! Que fique claro: Na Igreja Católica o Matrimônio cria laços para toda a vida. E quando se verifica que o laço entre duas pessoas virou nó górdio impossível de desatar, entra o aconselhamento. A parte claramente prejudicada pelo comportamento de quem não cumpriu a promessa de vida a dois, tem direitos no civil e na própria Igreja. É o caso do esposo que, abandonado pela esposa que encontrou outro parceiro de afeto, agora cuida dos filhos. É o caso da esposa que vai embora com os filhos para sobreviver. A maioria retoma a vida como solteiro à procura de um amor que os complete. O mesmo se dá com religiosos, padres e freiras cujo sofrimento pessoal os leva para tentar outra vida. Cada caso é outro caso. Há quem rompeu e há quem pediu licença e continua amando sua ex-comunidade e sua Igreja. Outros se revoltaram. Mas é possível caminhar sereno depois de alguma segunda decisão. Para isto há a psicologia e o aconselhamento e a direção espiritual. Posto isso, partamos às situações concretas de quem vive em segunda união. Para a Igreja, no conceito jurídico, a relação de um casal é considerada uma segunda união quando um deles ou ambos receberam o Sacramento do Matrimônio, passaram pela separação e, por conseguinte, pelo divórcio; unindo-se, então, a uma outra pessoa. De modo genérico, a primeira coisa que se deve considerar é a hipótese da nulidade do primeiro Matrimônio. A Igreja tem um serviço pastoral chamado Tribunal Eclesiástico. Com a declaração dos tribunais eclesiásticos, que prestam à Igreja um importante serviço, é possível contrair núpcias. Note-se bem que se diz “núpcias” e não “novas núpcias” já que, declarada a nulidade, certo está que o primeiro Matrimônio, na verdade, nunca existiu. Enquanto se espera a palavra da Santa Sé, recomenda-se que o casal dialogue e procure viver a castidade, por mais difícil que essa palavra possa parecer ao mundo de hoje. Os diretores espirituais e confessores devem levar em conta esse aspecto; não podem ocultar ou obscurecer o Evangelho da castidade, sob a desculpa de ele ser muito duro de aceitar. Sim, é verdade que a castidade é um caminho difícil. Mas uma coisa é ter dificuldades em alcançá-la; outra bem diferente é sequer tentar trilhar esse caminho. Fechada até mesmo a porta para a castidade, no caso de um parceiro que tenha dificuldades em aceitá-la e de uma união que já não se pode dissolver por conta de múltiplos fatores – como a educação dos filhos, por exemplo –, é preciso que as pessoas que se encontram nesta condição abracem a sua cruz, vivendo este verdadeiro drama interior como caminho de conversão e purificação. Trata-se de algo realmente trágico: Muitas pessoas nesta situação têm o coração dilacerado por não poderem comungar de Jesus sacramentado. A Igreja, como mãe, acolhe essas pessoas, mas não pode deixar de chamá-las ao desafio da santidade – assim como faz com todos os seus filhos, sem exceção. Também se recomenda que os casais em segunda união se alimentem espiritualmente e conheçam o Evangelho do Matrimônio. As 133 catequeses de São João Paulo II – que ficaram consagradas sob o nome de “Teologia do Corpo” – podem ser um ótimo início. Ninguém julgue sem saber o que vai na alma de um cristão cujos laços deram certo, ou de um cristão ou cristã cujos laços não deram certo. Deus sabe. A nós cabe ajudar quando nos confiam seus segredos! O resto, só Deus pode julgar. Deus ama o ser humano com um amor indissolúvel, eterno e fiel, e é por meio do Sacramento do Matrimônio que Ele faz uma aliança indissolúvel e fiel também com o casal. A segunda união rompe essa aliança, e aí está o impedimento: Esses casais não podem se confessar nem receber a comunhão*. O Papa João Paulo II fala que eles podem e devem participar da vida da Igreja, porque o divórcio não lhes tira a fé nem o valor do Batismo. Eles pertencem à Igreja, por isso têm o direito de fazer dela sua casa, sua tenda, de sentirem-se bem dentro dela como em suas casas e de serem acolhidos como irmãos. Os casais de segunda união podem e devem participar da Igreja. Eles são incentivados a ter uma vida cristã e, por último, ter grande esperança, consolo, conforto e uma firme confiança nela. Como afirma o saudoso Pontífice, eles esperam o momento que a Divina Providência reconhece a graça da conversão e da salvação. João Paulo II proclama também, em sua Exortação Apostólica Familiaris Consortio, nº 84: “Com firme confiança, a Igreja crê que, mesmo aqueles que se afastaram dos mandamentos do Senhor e vivem atualmente nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.

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[*]: “São numerosos hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao DIVÓRCIO segundo as leis civis e que contraem civilmente uma ‘nova união’. A Igreja, por FIDELIDADE à palavra de Jesus Cristo que diz: “Todo aquele que repudia sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério” (Marcos 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a Lei de Deus. Portanto, NÃO PODEM TER ACESSO À COMUNHÃO EUCARÍSTICA ENQUANTO PERDURAR ESTA SITUAÇÃO. Pela mesma razão NÃO PODEM EXERCER CERTAS RESPONSABILIDADES ECLESIAIS. A reconciliação pelo Sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver numa continência completa” (CIC § 1650).

NÃO SE CASE NA IGREJA CATÓLICA:

- Se preferir ter um animal de estimação no lugar dos filhos (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você não quer ter filhos ou quer limitar sua descendência (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se não queres estar sempre aberto à vida na hora da relação conjugal (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você está pensando em fazer laqueadura ou vasectomia (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você ainda quiser usar comprimidos contraceptivos (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você ainda quiser usar camisinhas ou tomar uma injeção para não ficar grávida (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você não está disposto a testemunhar para que seu filho viva a Fé Católica (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você não estiver pronto para entrar em um só corpo com seu cônjuge.

- Não se case na Igreja Católica: Se você quiser continuar vivendo como se fosse solteiro.

- Não se case na Igreja Católica: Se preferir dar prioridade à sua vida profissional do que à sua família.

- Não se case na Igreja Católica: Se você não quer ser fiel e casto dentro do seu estado de vida (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se quiser fazer fertilização in vitro (Pecado Grave).

- Não se case na Igreja Católica: Se você só pensa em fugir do rabo da saia da mamãe.

- Não se case na Igreja Católica: Se você não quer se casar por amor, mas sim status.

- Não se case na Igreja Católica: Só pra ter uma festa de casamento.

- Não se case na Igreja Católica: Se para você casamento significa apenas sexo.

- Não se case na Igreja Católica: Se mesmo antes do casamento você já vê o divórcio como uma opção.

- Não se case na Igreja Católica: Se você for pressionado a se casar por alguma razão.

- Não se case na Igreja Católica: Se o motivo do casamento é porque ela engravidou sem querer.

- Não se case na Igreja Católica: Se você ainda quer viver no individualismo.

- Não se case na Igreja Católica: Se você é pró aborto. Este é um pecado gravíssimo, que ofende muito ao coração de Nosso Senhor e Nossa Senhora (Pecado Grave).

- Enfim, não case na Igreja Católica se você não estiver ciente das responsabilidades e obrigações do Santo Matrimônio!

Via página Namoro Católico Homens e Mulheres Solteiros.: https://www.facebook.com/NamoroCatolicoSolteirosOficial

Salve Maria Imaculada! Valei-nos São José!

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