DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA ABRE PARA BÊNÇÃOS PARA CASAIS “IRREGULARES”
DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA ABRE PARA BÊNÇÃOS PARA CASAIS “IRREGULARES”
“Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (I Coríntios 6,9s).
“Não se deve prever nem promover um ritual para a bênção de casais em situação irregular. Ao mesmo tempo, não se deve impedir ou proibir a proximidade da Igreja às pessoas em todas as situações em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção. Numa breve oração que precede esta bênção espontânea, o ministro ordenado poderia pedir que os indivíduos tivessem paz, saúde, espírito de paciência, diálogo e assistência mútua – mas também a luz e a força de Deus para poderem cumprir completamente a sua vontade.
Em todo o caso, precisamente para evitar qualquer forma de confusão ou escândalo, quando a oração de bênção é solicitada por um casal em situação irregular, mesmo que seja expressa fora dos ritos prescritos pelos livros litúrgicos, esta bênção nunca deve ser concedida em concordância com as cerimônias de uma união civil, e nem mesmo em conexão com elas. Nem pode ser realizado com roupas, gestos ou palavras próprias de um casamento. O mesmo se aplica quando a bênção é solicitada por um casal do mesmo sexo.
Tal bênção pode, em vez disso, encontrar o seu lugar noutros contextos, como uma visita a um santuário, um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em grupo ou durante uma peregrinação. Com efeito, através destas bênçãos que são concedidas não através das formas rituais próprias da liturgia, mas como expressão do coração materno da Igreja - semelhantes às que emanam do núcleo da piedade popular - não se pretende legitimar nada, mas antes abrir a vida a Deus, para pedir a sua ajuda para viver melhor, e também para invocar o Espírito Santo para que os valores do Evangelho sejam vividos com maior fidelidade.
O que foi dito nesta declaração sobre as bênçãos dos casais do mesmo sexo é suficiente para orientar o discernimento prudente e paternal dos ministros ordenados a este respeito. Assim, para além da orientação fornecida acima, não devem ser esperadas mais respostas sobre possíveis formas de regular detalhes ou aspectos práticos relativos a bênçãos deste tipo”.
- Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Víctor Manuel Fernández, Fiducia Supplicans, 18 de dezembro de 2023.
Que horror!! Padres católicos agora podem abençoar casais do mesmo sexo. A nova diretriz aprovada pelo Papa Francisco diz que a benção não pode ser semelhante a uma cerimônia de Matrimônio, mas é um sinal de que Deus acolhe a todos. É pura demagogia dizer que AGORA é que a Igreja está aberta a todos. A Igreja sempre recebeu todos, basta ver que “Católica” quer dizer “Universal”. E por isso mesmo é que os Apóstolos, obedecendo ao mandato do Divino Mestre, foram pelo Mundo inteiro.
O que está em causa agora não é receber pessoas que estivessem à margem da Igreja Católica - qualquer pessoa arrependida se pode confessar; mas sim tentar abençoar o que Deus rejeita e, assim, criar a ideia que aquilo não é assim tão mau como se pensava. A exortação Amoris Laetitia teve como objetivo permitir que quem vivesse em adultério pudesse receber a Sagrada Comunhão, como se isto servisse de alguma coisa àquelas pessoas. Vamos fingir que tudo está bem e não fazer caso da salvação daquelas almas.
O documento de ontem vem tentar resolver com “bênçãos” o que a Igreja sempre disse que era um pecado mortal e até um pecado de bradar aos Céus. O texto aponta para as coisas boas que existem naquela relação, como se pudessem sanar a sua essência que está completamente errada. O mesmo foi feito no Concílio Vaticano II, em que se descobriram “semina verbi” (sementes da verdade) nas falsas religiões. E, assim, rapidamente passaram de falsas a verdadeiras. Mas Deus mudou de ideia? Não, para Ele continuam a ser falsas. “Nós” é que mudamos. Boicotamos a frase taxativa de Jesus Cristo, quando disse: “Ninguém vai ao Pai senão por mim”.
A Igreja deve ser governada para maior glória de Deus e para a salvação das almas; não para ser cultivar uma paz podre, agradando a “toda a gente” e seguindo a agenda globalista desenhada pelos inimigos de Nosso Senhor. Imbuídos pela caridade cristã, somos chamados a proclamar a Verdade custe a quem custar. E muitas vezes custa-nos a “aceitação social” ou até a vida. Nisto seguimos os gloriosos passos dos mártires.
Quem defende que bênçãos de pecados mortais, de ações que levam as pessoas a perderem a alma, são normais porque não são litúrgicas, ou é idiota ou já perdeu a fé faz tempo. É um verdadeiro ultraje o que o Pontificado atual está fazendo. Francisco inaugura uma nova etapa do Modernismo que saiu vitorioso no Vaticano
AS BÊNÇÃOS DE DEUS E O ENSINO MAGISTERIAL
Ontem, o Cardeal Víctor Manuel Fernández, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, publicou uma Declaração, com a aprovação assinada do Papa Francisco, intitulada Fiducia Supplicans (“Suplicando Confiança”), “Sobre o Significado Pastoral das Bênçãos”. Esta Declaração articulou a importância das bênçãos nas perspectivas bíblica, histórica e eclesial.
A Declaração afirma que “permanece firme na doutrina tradicional da Igreja sobre o Matrimônio, não permitindo qualquer tipo de rito litúrgico ou bênção semelhante a um rito litúrgico que possa criar confusão. O valor deste documento, porém, é que oferece uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das bênçãos, permitindo ampliar e enriquecer a compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica”.
Assim, a Declaração quer defender a integridade doutrinária da bênção dada no Sacramento do Matrimônio, ao mesmo tempo que quer permitir uma bênção que esteja “ligada a”, mas não semelhante a uma bênção litúrgica dada no casamento, não causando assim confusão entre os dois. A Declaração orgulha-se de que esta disposição “implica um desenvolvimento real” que está de acordo com a “visão pastoral” do Papa Francisco.
E continua: “É precisamente neste contexto que se pode compreender a possibilidade de abençoar casais em situação irregular e casais do mesmo sexo sem validar oficialmente o seu estatuto ou alterar de alguma forma o ensinamento perene da Igreja sobre o casamento”. Aqui, percebe-se a verdadeira razão pela qual esta Declaração foi escrita – para abençoar “casais em casamentos irregulares” e para abençoar “casais do mesmo sexo”.
A Declaração detalha estas duas situações. Dentro desta visão pastoral “aparece a possibilidade de bênçãos para casais em situação irregular e para casais do mesmo sexo, cuja forma não deve ser fixada ritualmente pelas autoridades eclesiais para não produzir confusão com a bênção própria do Sacramento do Matrimônio”.
No entanto, embora estas bênçãos “não reivindiquem uma legitimação do seu estatuto”, elas “imploram que tudo o que é verdadeiro, bom, humanamente válido nas suas vidas e nas suas relações seja enriquecido, curado e elevado pela presença do Espírito Santo”. A Declaração vê tais bênçãos de acordo com o que tem sido tradicionalmente chamado de “graça real”. A finalidade desta graça é “para que as relações humanas amadureçam e cresçam na fidelidade ao Evangelho, para que sejam libertadas das suas imperfeições e fragilidades, e para que possam expressar-se na dimensão sempre crescente do amor divino”.
Em tudo o que foi dito acima, há a aparência de razão, mas também uma grande quantidade de jargões, sofismas e enganos. Primeiro, a Declaração professa que o que está sendo oferecido é um desenvolvimento da doutrina em consonância com a “visão pastoral” do Papa Francisco. No Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina, São John Henry Newman fornece critérios para julgar o que é verdadeiro e o que é desenvolvimento doutrinário errôneo (uma “corrupção”). Em última análise, conclui ele, é a infalibilidade da Igreja que valida o desenvolvimento autêntico.
Newman apresenta, no entanto, uma hipótese hipotética, embora assustadora. E se um Concílio ou um Papa ensinasse uma doutrina que contradisse um Concílio ou Papa anterior? Newman declara que isso destruiria a noção de desenvolvimento doutrinário, pois quem então seria capaz de julgar o que é autenticamente revelado e o que não é?
A hipótese alarmante de Newman não é tão hipotética hoje. Apesar das suas afirmações em contrário, a Declaração contradiz abertamente o ensinamento magisterial perene da Igreja relativo aos casamentos irregulares e à atividade sexual de casais do mesmo sexo. Deve-se concluir, como Newman, que tal ensino erradica a própria noção de desenvolvimento doutrinário e, em última análise, a própria noção de verdade doutrinária?
Aqui eu ofereceria uma tese que Newman não considerou – uma tese que acredito ser importante no nosso atual contexto eclesial. Newman presumiu que todos os ensinamentos pontifícios ou ensinamentos dos bispos relativos à doutrina e à moral são magisteriais. Proponho que qualquer ensinamento pontifício ou ensinamento de bispos que contradiga aberta e deliberadamente o ensinamento perene dos concílios e pontífices anteriores não é ensinamento magisterial, precisamente porque não está de acordo com o ensinamento doutrinário magisterial passado.
O Papa ou um Bispo podem ser, em virtude do seu cargo, membro do Magistério, mas o seu ensinamento, se contradizer o ensinamento magisterial anterior recebido, não é magisterial. Tal ensino falso simplesmente não satisfaz os critérios necessários. Não possui credenciais de autoridade eclesial. Pelo contrário, é simplesmente uma declaração ambígua ou falha que tenta ou finge ser magistral, quando não o é.
Em segundo lugar, abençoar casais em casamentos irregulares ou casais do mesmo sexo sem dar a impressão de que a Igreja não está a validar a sua atividade sexual é uma piada. Todos os presentes em tais bênçãos sabem, sem dúvida, que tais relacionamentos são de natureza sexual. Ninguém está enganado. Na verdade, eles se alegram porque tais relações sexuais estão sendo abençoadas. Esse é o objetivo dessas bênçãos. Não é a sua abstinência sexual que está sendo abençoada, mas a sua indulgência sexual.
Terceiro, embora os casais em casamentos irregulares e os casais do mesmo sexo possam ser abençoados, o que não pode ser abençoado e, portanto, validado, é o pecado em que estão envolvidos. É impossível abençoar um ato imoral, e tentar fazê-lo é blasfêmia, pois estamos pedindo ao Deus todo-santo que faça algo que é contrário à sua natureza – a sanção do pecado.
Além disso, abençoar casamentos irregulares e casais do mesmo sexo, com o propósito de autenticar a sua atividade sexual, é uma afronta e uma degradação do próprio Sacramento do Matrimônio. Tais bênçãos minam a dignidade do Matrimônio – um sinal sacramental da união indissolúvel entre Cristo e a sua Igreja.
Embora “Sobre o Significado Pastoral das Bênçãos” possa ser bem intencionado, ele causa estragos na própria natureza das bênçãos. As bênçãos são as graças cheias do Espírito que o Pai concede aos seus filhos adotivos que permanecem em seu Filho, Jesus Cristo, bem como àqueles a quem ele deseja que o sejam. Tentar explorar imoralmente as bênçãos de Deus zomba de sua bondade e amor divinos.
CONCLUSÃO: O novo endosso de casais do mesmo sexo por parte do Papa Francisco confere um estatuto especial dentro da Igreja a esse grupo e tornar-se-á um motivo de pesar para os católicos em todo o mundo, alertam clérigos preocupados. Os defensores da posição do Papa dizem que uma Igreja mais compassiva não está em desacordo com o Deus que a Igreja afirma servir.
O Vaticano anunciou na segunda-feira que o Papa Francisco permitirá agora que os padres abençoem casais do mesmo sexo, promovendo a sua visão de tornar a Igreja mais pastoral e menos rígida. É um chamado para abençoar o pecador, mas não o pecado. Na Igreja Católica, uma bênção se enquadra na categoria de sacramentais. Um Sacramento é uma oração, ação ou objeto especial que, por meio das orações oficiais da Igreja, prepara uma pessoa para receber a graça e para melhor cooperar com ela.
As bênçãos pertencem à categoria dos sacramentais, através dos quais a Igreja nos convida a louvar a Deus, nos encoraja a implorar a sua proteção e nos exorta a buscar a sua misericórdia através da nossa santidade de vida. Além disso, eles foram estabelecidos como uma espécie de imitação dos Sacramentos. As bênçãos são sinais sobretudo de efeitos espirituais que se alcançam através da intercessão da Igreja.
Portanto, para se conformar à natureza dos sacramentais quando uma bênção é invocada sobre determinadas relações humanas, além da reta intenção de quem participa, é necessário que o que é bem-aventurado seja objetiva e positivamente ordenado para receber e expressar a graça segundo os desígnios de Deus, inscritos na criação e plenamente revelados por Cristo Senhor, portanto, apenas aquelas realidades que são em si ordenados para servir a esses fins são congruentes com a essência da bênção concedida pela Igreja.
Agora, com a “Fiducia Suplicans” do Dicastério para a Doutrina da Fé, aprovada pelo Papa, será possível abençoar casais formados por pessoas do mesmo sexo, mas fora de qualquer ritualização ou imitação do Matrimônio. Agora eles fazem algum tipo de distinção dizendo que isso não é um Matrimônio, e claro que não é porque dois homens ou duas mulheres segundo a Doutrina da Igreja não podem se casar.
A declaração da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) sobre a bênção das uniões do mesmo sexo traz à tona uma importante questão teológica de como a homossexualidade deve ser entendida dentro da ordem da criação e dentro das Escrituras. Com base no seu entendimento, a CDF concluiu que a Igreja não pode abençoar oficialmente pessoas em uniões do mesmo sexo que se aproximam do Matrimônio.
O Magistério ensina que a homossexualidade é uma “natureza desordenada” e classifica o ato sexual homossexual como “intrinsecamente desordenado” (Catecismo da Igreja Católica , 2357). Essa é uma palavra extremamente forte – que significa o oposto da ordem da criação. Significa não apenas pecado, mas uma rejeição daquilo que a natureza torna abundantemente aparente.
No Catecismo, a natureza ordenada reflete a criação de Deus de seres humanos masculinos e femininos, feita um para o outro. Este princípio poderia ser descrito como exclusivamente heterossexual. A compreensão magistral da sexualidade deriva deste princípio. A sexualidade “diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar”, criando a “aptidão para formar vínculos de comunhão com os outros” (CIC, 2332) e está “ordenada ao amor conjugal de um homem e de uma mulher” (CIC, 2360).
O que a Igreja está dizendo agora é que o fato de eles estarem vivendo em pecado sem arrependimento não é um obstáculo para que a Igreja receba alguma forma de bênção em público. A Igreja não legitima o relacionamento, mas não sei como alguém poderia receber uma bênção sem que o padre lhes assegure que Deus concorda com o que estão fazendo. No entanto, essa é a mensagem que você transmite quando duas pessoas do mesmo sexo se reúnem e buscam uma bênção.
A questão para os católicos é sobre o propósito de uma bênção na Igreja Católica. Uma bênção, que vem de um sacerdote, é a imposição das graças de Deus a um indivíduo com o propósito de sua salvação. O sacerdote não pode abençoar uma situação ou um indivíduo que pretende fazer o mal. Numa bênção para pessoas do mesmo sexo, poderíamos comparar isso a um padre abençoando um médico abortista e suas ferramentas de aborto, mas não o aborto em si.
Escrevendo na declaração oficial do Vaticano, o Cardeal Victor Manuel Fernandez, chefe do departamento de doutrina da Igreja, ampliou o âmbito da bênção em relação ao seu entendimento tradicional. Como esta nova bênção se destina a ser estendida pelos sacerdotes num ambiente mais privado e menos formal – e não como um rito ou bênção litúrgica – não há conflito com os ensinamentos tradicionais, escreve Fernandez. Esta nova política baseia-se na visão do Papa Francisco para a Igreja.
Na declaração, Fernandez escreve: “Esta Declaração permanece firme na doutrina tradicional da Igreja sobre o Matrimônio, não permitindo qualquer tipo de rito litúrgico ou bênção semelhante a um rito litúrgico que possa criar confusão. O valor deste documento, porém, é que oferece uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das bênçãos, permitindo ampliar e enriquecer a compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica. Tal reflexão teológica, baseada na visão pastoral do Papa Francisco, implica um verdadeiro desenvolvimento a partir do que foi dito sobre as bênçãos no Magistério e nos textos oficiais da Igreja”.
Este é realmente um documento muito ruim e vai causar imensa dor e tristeza na Igreja Católica, em todo o mundo. Sabemos que o Papa não aprovou bênçãos para relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, as bênçãos sempre foram dadas gratuitamente a cada pessoa – e nunca dadas ao pecado, mas a maior preocupação é que a posição do Papa seja outro exemplo de um afastamento dos ensinamentos de Cristo sobre a expressão sexual apropriada para a comunidade cristã em geral.
A liberdade, por sua própria natureza, não pode ser simplesmente a liberdade de se expressar da maneira que quiser, mas imagine se você tiver uma cosmovisão bíblica, é a liberdade de honrar e obedecer a Deus. Existe um tipo de liberdade que diz: Não quero honrar a Deus ou obedecer a Deus? É evidente que no Modernismo atual há um apetite crescente, mesmo entre os chamados cristãos, para permitir a expressão sexual, por mais perversa que seja, por mais imoral que seja, por mais ilegal que seja.
A posição do Papa é desconcertante, confundirá outros grupos de pessoas dentro da Igreja Católica, isso é um indicativo de seu declínio cada vez maior em direção a uma desconexão moral. Imagine se você fosse uma mulher divorciada que quebrou as regras da Igreja. Se você for a uma Santa Missa, não poderá receber os Sacramentos se for divorciada e casada novamente ou se for protestante ou se for uma pessoa que não adere ao Catolicismo, com a expectativa de que você pode receber uma bênção.
A Igreja Católica nunca antes autorizou esta bênção para dois homossexuais ou pessoas num “segundo casamento inválido”. O ensino da Igreja não pode mudar, mas os clérigos da Igreja podem agir de uma forma que diminui esse ensino. É isso que está acontecendo aqui, este é o dilema e o dilema que está sendo imposto à Igreja por este documento papal. Francamente, nenhum Papa na história alguma vez sugeriu que esta é a forma como a Igreja deveria agir.
A liberdade de interpretação para uma Igreja tão estruturada em torno da liderança do Papa é o maior problema do documento, muito do que o documento afirma especificamente não contradiz o ensinamento da Igreja Católica, mas abre a oportunidade para padres e bispos que estão promovendo uma agenda LGBT de esquerda para essencialmente abusarem deste sistema explicitamente não regulamentado que o Papa acaba de estabelecer. A definição de como devem ser essas bênçãos não litúrgicas fica ao critério dos sacerdotes.
A porta está agora aberta, para que os padres ativistas exerçam as suas crenças a um nível mais elevado, já vimos, especialmente na Alemanha, bispos e padres que foram em frente e desafiaram abertamente o Papa abençoando as uniões do mesmo sexo, não apenas os indivíduos e rezando por eles e pela sua salvação, mas abençoando as próprias uniões. Se eles estão dispostos a desafiar o Papa abertamente, farão isso novamente. Eles simplesmente continuarão a minar a doutrina da Igreja. Infelizmente, agora eles têm algo a apontar e que pode reivindicar como cobertura.
“Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (I Coríntios 6,9s).
“Não se deve prever nem promover um ritual para a bênção de casais em situação irregular. Ao mesmo tempo, não se deve impedir ou proibir a proximidade da Igreja às pessoas em todas as situações em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção. Numa breve oração que precede esta bênção espontânea, o ministro ordenado poderia pedir que os indivíduos tivessem paz, saúde, espírito de paciência, diálogo e assistência mútua – mas também a luz e a força de Deus para poderem cumprir completamente a sua vontade.
Em todo o caso, precisamente para evitar qualquer forma de confusão ou escândalo, quando a oração de bênção é solicitada por um casal em situação irregular, mesmo que seja expressa fora dos ritos prescritos pelos livros litúrgicos, esta bênção nunca deve ser concedida em concordância com as cerimônias de uma união civil, e nem mesmo em conexão com elas. Nem pode ser realizado com roupas, gestos ou palavras próprias de um casamento. O mesmo se aplica quando a bênção é solicitada por um casal do mesmo sexo.
Tal bênção pode, em vez disso, encontrar o seu lugar noutros contextos, como uma visita a um santuário, um encontro com um sacerdote, uma oração recitada em grupo ou durante uma peregrinação. Com efeito, através destas bênçãos que são concedidas não através das formas rituais próprias da liturgia, mas como expressão do coração materno da Igreja - semelhantes às que emanam do núcleo da piedade popular - não se pretende legitimar nada, mas antes abrir a vida a Deus, para pedir a sua ajuda para viver melhor, e também para invocar o Espírito Santo para que os valores do Evangelho sejam vividos com maior fidelidade.
O que foi dito nesta declaração sobre as bênçãos dos casais do mesmo sexo é suficiente para orientar o discernimento prudente e paternal dos ministros ordenados a este respeito. Assim, para além da orientação fornecida acima, não devem ser esperadas mais respostas sobre possíveis formas de regular detalhes ou aspectos práticos relativos a bênçãos deste tipo”.
- Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Víctor Manuel Fernández, Fiducia Supplicans, 18 de dezembro de 2023.
Que horror!! Padres católicos agora podem abençoar casais do mesmo sexo. A nova diretriz aprovada pelo Papa Francisco diz que a benção não pode ser semelhante a uma cerimônia de Matrimônio, mas é um sinal de que Deus acolhe a todos. É pura demagogia dizer que AGORA é que a Igreja está aberta a todos. A Igreja sempre recebeu todos, basta ver que “Católica” quer dizer “Universal”. E por isso mesmo é que os Apóstolos, obedecendo ao mandato do Divino Mestre, foram pelo Mundo inteiro.
O que está em causa agora não é receber pessoas que estivessem à margem da Igreja Católica - qualquer pessoa arrependida se pode confessar; mas sim tentar abençoar o que Deus rejeita e, assim, criar a ideia que aquilo não é assim tão mau como se pensava. A exortação Amoris Laetitia teve como objetivo permitir que quem vivesse em adultério pudesse receber a Sagrada Comunhão, como se isto servisse de alguma coisa àquelas pessoas. Vamos fingir que tudo está bem e não fazer caso da salvação daquelas almas.
O documento de ontem vem tentar resolver com “bênçãos” o que a Igreja sempre disse que era um pecado mortal e até um pecado de bradar aos Céus. O texto aponta para as coisas boas que existem naquela relação, como se pudessem sanar a sua essência que está completamente errada. O mesmo foi feito no Concílio Vaticano II, em que se descobriram “semina verbi” (sementes da verdade) nas falsas religiões. E, assim, rapidamente passaram de falsas a verdadeiras. Mas Deus mudou de ideia? Não, para Ele continuam a ser falsas. “Nós” é que mudamos. Boicotamos a frase taxativa de Jesus Cristo, quando disse: “Ninguém vai ao Pai senão por mim”.
A Igreja deve ser governada para maior glória de Deus e para a salvação das almas; não para ser cultivar uma paz podre, agradando a “toda a gente” e seguindo a agenda globalista desenhada pelos inimigos de Nosso Senhor. Imbuídos pela caridade cristã, somos chamados a proclamar a Verdade custe a quem custar. E muitas vezes custa-nos a “aceitação social” ou até a vida. Nisto seguimos os gloriosos passos dos mártires.
Quem defende que bênçãos de pecados mortais, de ações que levam as pessoas a perderem a alma, são normais porque não são litúrgicas, ou é idiota ou já perdeu a fé faz tempo. É um verdadeiro ultraje o que o Pontificado atual está fazendo. Francisco inaugura uma nova etapa do Modernismo que saiu vitorioso no Vaticano
II: O erro é colocado ao lado da Verdade.
Não se nega a Verdade explicitamente para que os catequistas e salgadistas de meia tigela possam continuar com suas consciências anestesiadas e anestesiadoras, mas introduz-se ao lado dela o erro, para que possam conviver “pacificamente” um ao lado do outro até que a Verdade seja completamente nublinada.
Este é o caminho para a pavimentação da negação do dogma. Mudaram o rito, falta mudar o dogma: A doutrina do Matrimônio. E assim a Igreja, pensam eles, será implodida. Até que o Imaculado Coração de Maria vença quantas coisas impensáveis e inacreditáveis ainda veremos?
Este é o caminho para a pavimentação da negação do dogma. Mudaram o rito, falta mudar o dogma: A doutrina do Matrimônio. E assim a Igreja, pensam eles, será implodida. Até que o Imaculado Coração de Maria vença quantas coisas impensáveis e inacreditáveis ainda veremos?
AS BÊNÇÃOS DE DEUS E O ENSINO MAGISTERIAL
Ontem, o Cardeal Víctor Manuel Fernández, prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, publicou uma Declaração, com a aprovação assinada do Papa Francisco, intitulada Fiducia Supplicans (“Suplicando Confiança”), “Sobre o Significado Pastoral das Bênçãos”. Esta Declaração articulou a importância das bênçãos nas perspectivas bíblica, histórica e eclesial.
A Declaração afirma que “permanece firme na doutrina tradicional da Igreja sobre o Matrimônio, não permitindo qualquer tipo de rito litúrgico ou bênção semelhante a um rito litúrgico que possa criar confusão. O valor deste documento, porém, é que oferece uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das bênçãos, permitindo ampliar e enriquecer a compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica”.
Assim, a Declaração quer defender a integridade doutrinária da bênção dada no Sacramento do Matrimônio, ao mesmo tempo que quer permitir uma bênção que esteja “ligada a”, mas não semelhante a uma bênção litúrgica dada no casamento, não causando assim confusão entre os dois. A Declaração orgulha-se de que esta disposição “implica um desenvolvimento real” que está de acordo com a “visão pastoral” do Papa Francisco.
E continua: “É precisamente neste contexto que se pode compreender a possibilidade de abençoar casais em situação irregular e casais do mesmo sexo sem validar oficialmente o seu estatuto ou alterar de alguma forma o ensinamento perene da Igreja sobre o casamento”. Aqui, percebe-se a verdadeira razão pela qual esta Declaração foi escrita – para abençoar “casais em casamentos irregulares” e para abençoar “casais do mesmo sexo”.
A Declaração detalha estas duas situações. Dentro desta visão pastoral “aparece a possibilidade de bênçãos para casais em situação irregular e para casais do mesmo sexo, cuja forma não deve ser fixada ritualmente pelas autoridades eclesiais para não produzir confusão com a bênção própria do Sacramento do Matrimônio”.
No entanto, embora estas bênçãos “não reivindiquem uma legitimação do seu estatuto”, elas “imploram que tudo o que é verdadeiro, bom, humanamente válido nas suas vidas e nas suas relações seja enriquecido, curado e elevado pela presença do Espírito Santo”. A Declaração vê tais bênçãos de acordo com o que tem sido tradicionalmente chamado de “graça real”. A finalidade desta graça é “para que as relações humanas amadureçam e cresçam na fidelidade ao Evangelho, para que sejam libertadas das suas imperfeições e fragilidades, e para que possam expressar-se na dimensão sempre crescente do amor divino”.
Em tudo o que foi dito acima, há a aparência de razão, mas também uma grande quantidade de jargões, sofismas e enganos. Primeiro, a Declaração professa que o que está sendo oferecido é um desenvolvimento da doutrina em consonância com a “visão pastoral” do Papa Francisco. No Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina, São John Henry Newman fornece critérios para julgar o que é verdadeiro e o que é desenvolvimento doutrinário errôneo (uma “corrupção”). Em última análise, conclui ele, é a infalibilidade da Igreja que valida o desenvolvimento autêntico.
Newman apresenta, no entanto, uma hipótese hipotética, embora assustadora. E se um Concílio ou um Papa ensinasse uma doutrina que contradisse um Concílio ou Papa anterior? Newman declara que isso destruiria a noção de desenvolvimento doutrinário, pois quem então seria capaz de julgar o que é autenticamente revelado e o que não é?
A hipótese alarmante de Newman não é tão hipotética hoje. Apesar das suas afirmações em contrário, a Declaração contradiz abertamente o ensinamento magisterial perene da Igreja relativo aos casamentos irregulares e à atividade sexual de casais do mesmo sexo. Deve-se concluir, como Newman, que tal ensino erradica a própria noção de desenvolvimento doutrinário e, em última análise, a própria noção de verdade doutrinária?
Aqui eu ofereceria uma tese que Newman não considerou – uma tese que acredito ser importante no nosso atual contexto eclesial. Newman presumiu que todos os ensinamentos pontifícios ou ensinamentos dos bispos relativos à doutrina e à moral são magisteriais. Proponho que qualquer ensinamento pontifício ou ensinamento de bispos que contradiga aberta e deliberadamente o ensinamento perene dos concílios e pontífices anteriores não é ensinamento magisterial, precisamente porque não está de acordo com o ensinamento doutrinário magisterial passado.
O Papa ou um Bispo podem ser, em virtude do seu cargo, membro do Magistério, mas o seu ensinamento, se contradizer o ensinamento magisterial anterior recebido, não é magisterial. Tal ensino falso simplesmente não satisfaz os critérios necessários. Não possui credenciais de autoridade eclesial. Pelo contrário, é simplesmente uma declaração ambígua ou falha que tenta ou finge ser magistral, quando não o é.
Em segundo lugar, abençoar casais em casamentos irregulares ou casais do mesmo sexo sem dar a impressão de que a Igreja não está a validar a sua atividade sexual é uma piada. Todos os presentes em tais bênçãos sabem, sem dúvida, que tais relacionamentos são de natureza sexual. Ninguém está enganado. Na verdade, eles se alegram porque tais relações sexuais estão sendo abençoadas. Esse é o objetivo dessas bênçãos. Não é a sua abstinência sexual que está sendo abençoada, mas a sua indulgência sexual.
Terceiro, embora os casais em casamentos irregulares e os casais do mesmo sexo possam ser abençoados, o que não pode ser abençoado e, portanto, validado, é o pecado em que estão envolvidos. É impossível abençoar um ato imoral, e tentar fazê-lo é blasfêmia, pois estamos pedindo ao Deus todo-santo que faça algo que é contrário à sua natureza – a sanção do pecado.
Além disso, abençoar casamentos irregulares e casais do mesmo sexo, com o propósito de autenticar a sua atividade sexual, é uma afronta e uma degradação do próprio Sacramento do Matrimônio. Tais bênçãos minam a dignidade do Matrimônio – um sinal sacramental da união indissolúvel entre Cristo e a sua Igreja.
Embora “Sobre o Significado Pastoral das Bênçãos” possa ser bem intencionado, ele causa estragos na própria natureza das bênçãos. As bênçãos são as graças cheias do Espírito que o Pai concede aos seus filhos adotivos que permanecem em seu Filho, Jesus Cristo, bem como àqueles a quem ele deseja que o sejam. Tentar explorar imoralmente as bênçãos de Deus zomba de sua bondade e amor divinos.
CONCLUSÃO: O novo endosso de casais do mesmo sexo por parte do Papa Francisco confere um estatuto especial dentro da Igreja a esse grupo e tornar-se-á um motivo de pesar para os católicos em todo o mundo, alertam clérigos preocupados. Os defensores da posição do Papa dizem que uma Igreja mais compassiva não está em desacordo com o Deus que a Igreja afirma servir.
O Vaticano anunciou na segunda-feira que o Papa Francisco permitirá agora que os padres abençoem casais do mesmo sexo, promovendo a sua visão de tornar a Igreja mais pastoral e menos rígida. É um chamado para abençoar o pecador, mas não o pecado. Na Igreja Católica, uma bênção se enquadra na categoria de sacramentais. Um Sacramento é uma oração, ação ou objeto especial que, por meio das orações oficiais da Igreja, prepara uma pessoa para receber a graça e para melhor cooperar com ela.
As bênçãos pertencem à categoria dos sacramentais, através dos quais a Igreja nos convida a louvar a Deus, nos encoraja a implorar a sua proteção e nos exorta a buscar a sua misericórdia através da nossa santidade de vida. Além disso, eles foram estabelecidos como uma espécie de imitação dos Sacramentos. As bênçãos são sinais sobretudo de efeitos espirituais que se alcançam através da intercessão da Igreja.
Portanto, para se conformar à natureza dos sacramentais quando uma bênção é invocada sobre determinadas relações humanas, além da reta intenção de quem participa, é necessário que o que é bem-aventurado seja objetiva e positivamente ordenado para receber e expressar a graça segundo os desígnios de Deus, inscritos na criação e plenamente revelados por Cristo Senhor, portanto, apenas aquelas realidades que são em si ordenados para servir a esses fins são congruentes com a essência da bênção concedida pela Igreja.
Agora, com a “Fiducia Suplicans” do Dicastério para a Doutrina da Fé, aprovada pelo Papa, será possível abençoar casais formados por pessoas do mesmo sexo, mas fora de qualquer ritualização ou imitação do Matrimônio. Agora eles fazem algum tipo de distinção dizendo que isso não é um Matrimônio, e claro que não é porque dois homens ou duas mulheres segundo a Doutrina da Igreja não podem se casar.
A declaração da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) sobre a bênção das uniões do mesmo sexo traz à tona uma importante questão teológica de como a homossexualidade deve ser entendida dentro da ordem da criação e dentro das Escrituras. Com base no seu entendimento, a CDF concluiu que a Igreja não pode abençoar oficialmente pessoas em uniões do mesmo sexo que se aproximam do Matrimônio.
O Magistério ensina que a homossexualidade é uma “natureza desordenada” e classifica o ato sexual homossexual como “intrinsecamente desordenado” (Catecismo da Igreja Católica , 2357). Essa é uma palavra extremamente forte – que significa o oposto da ordem da criação. Significa não apenas pecado, mas uma rejeição daquilo que a natureza torna abundantemente aparente.
No Catecismo, a natureza ordenada reflete a criação de Deus de seres humanos masculinos e femininos, feita um para o outro. Este princípio poderia ser descrito como exclusivamente heterossexual. A compreensão magistral da sexualidade deriva deste princípio. A sexualidade “diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar”, criando a “aptidão para formar vínculos de comunhão com os outros” (CIC, 2332) e está “ordenada ao amor conjugal de um homem e de uma mulher” (CIC, 2360).
O que a Igreja está dizendo agora é que o fato de eles estarem vivendo em pecado sem arrependimento não é um obstáculo para que a Igreja receba alguma forma de bênção em público. A Igreja não legitima o relacionamento, mas não sei como alguém poderia receber uma bênção sem que o padre lhes assegure que Deus concorda com o que estão fazendo. No entanto, essa é a mensagem que você transmite quando duas pessoas do mesmo sexo se reúnem e buscam uma bênção.
A questão para os católicos é sobre o propósito de uma bênção na Igreja Católica. Uma bênção, que vem de um sacerdote, é a imposição das graças de Deus a um indivíduo com o propósito de sua salvação. O sacerdote não pode abençoar uma situação ou um indivíduo que pretende fazer o mal. Numa bênção para pessoas do mesmo sexo, poderíamos comparar isso a um padre abençoando um médico abortista e suas ferramentas de aborto, mas não o aborto em si.
Escrevendo na declaração oficial do Vaticano, o Cardeal Victor Manuel Fernandez, chefe do departamento de doutrina da Igreja, ampliou o âmbito da bênção em relação ao seu entendimento tradicional. Como esta nova bênção se destina a ser estendida pelos sacerdotes num ambiente mais privado e menos formal – e não como um rito ou bênção litúrgica – não há conflito com os ensinamentos tradicionais, escreve Fernandez. Esta nova política baseia-se na visão do Papa Francisco para a Igreja.
Na declaração, Fernandez escreve: “Esta Declaração permanece firme na doutrina tradicional da Igreja sobre o Matrimônio, não permitindo qualquer tipo de rito litúrgico ou bênção semelhante a um rito litúrgico que possa criar confusão. O valor deste documento, porém, é que oferece uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das bênçãos, permitindo ampliar e enriquecer a compreensão clássica das bênçãos, que está intimamente ligada a uma perspectiva litúrgica. Tal reflexão teológica, baseada na visão pastoral do Papa Francisco, implica um verdadeiro desenvolvimento a partir do que foi dito sobre as bênçãos no Magistério e nos textos oficiais da Igreja”.
Este é realmente um documento muito ruim e vai causar imensa dor e tristeza na Igreja Católica, em todo o mundo. Sabemos que o Papa não aprovou bênçãos para relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, as bênçãos sempre foram dadas gratuitamente a cada pessoa – e nunca dadas ao pecado, mas a maior preocupação é que a posição do Papa seja outro exemplo de um afastamento dos ensinamentos de Cristo sobre a expressão sexual apropriada para a comunidade cristã em geral.
A liberdade, por sua própria natureza, não pode ser simplesmente a liberdade de se expressar da maneira que quiser, mas imagine se você tiver uma cosmovisão bíblica, é a liberdade de honrar e obedecer a Deus. Existe um tipo de liberdade que diz: Não quero honrar a Deus ou obedecer a Deus? É evidente que no Modernismo atual há um apetite crescente, mesmo entre os chamados cristãos, para permitir a expressão sexual, por mais perversa que seja, por mais imoral que seja, por mais ilegal que seja.
A posição do Papa é desconcertante, confundirá outros grupos de pessoas dentro da Igreja Católica, isso é um indicativo de seu declínio cada vez maior em direção a uma desconexão moral. Imagine se você fosse uma mulher divorciada que quebrou as regras da Igreja. Se você for a uma Santa Missa, não poderá receber os Sacramentos se for divorciada e casada novamente ou se for protestante ou se for uma pessoa que não adere ao Catolicismo, com a expectativa de que você pode receber uma bênção.
A Igreja Católica nunca antes autorizou esta bênção para dois homossexuais ou pessoas num “segundo casamento inválido”. O ensino da Igreja não pode mudar, mas os clérigos da Igreja podem agir de uma forma que diminui esse ensino. É isso que está acontecendo aqui, este é o dilema e o dilema que está sendo imposto à Igreja por este documento papal. Francamente, nenhum Papa na história alguma vez sugeriu que esta é a forma como a Igreja deveria agir.
A liberdade de interpretação para uma Igreja tão estruturada em torno da liderança do Papa é o maior problema do documento, muito do que o documento afirma especificamente não contradiz o ensinamento da Igreja Católica, mas abre a oportunidade para padres e bispos que estão promovendo uma agenda LGBT de esquerda para essencialmente abusarem deste sistema explicitamente não regulamentado que o Papa acaba de estabelecer. A definição de como devem ser essas bênçãos não litúrgicas fica ao critério dos sacerdotes.
A porta está agora aberta, para que os padres ativistas exerçam as suas crenças a um nível mais elevado, já vimos, especialmente na Alemanha, bispos e padres que foram em frente e desafiaram abertamente o Papa abençoando as uniões do mesmo sexo, não apenas os indivíduos e rezando por eles e pela sua salvação, mas abençoando as próprias uniões. Se eles estão dispostos a desafiar o Papa abertamente, farão isso novamente. Eles simplesmente continuarão a minar a doutrina da Igreja. Infelizmente, agora eles têm algo a apontar e que pode reivindicar como cobertura.
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Salve Maria Imaculada! Valei-nos São José!
Fonte do Texto Namoro Católico Homens e Mulheres Solteiros: https://web.facebook.com/NamoroCatolicoSolteirosOficial
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