PARA OS (AS) SOLTEIROS (AS) NAMORADOS E NOIVOS QUE SONHAM UM DIA SE CASAR:

  CASE COM AQUILO QUE TEM!

Você não precisa estar seguro financeiramente para casar. Não existe mesmo estabilidade, ela é sempre provisória. Sem dotes, sem poupança, case. Casar é improvisar. É somar os trocos. É se virar com o básico. É garantir o essencial. Duas pobrezas juntas formam decência. Ninguém casa pelo futuro, mas pelo presente. O futuro é uma incógnita. Se você casar somente quando tiver uma residência montada, está casando pela residência, não pela pessoa. Se você casar quando reunir sobrevida financeira, está casando pelo investimento, não pela pessoa. O contexto não é o amor, as circunstâncias não são o amor. Nada melhor que começar com pouco e ir crescendo dentro da relação. Iniciar o enxoval com copos de requeijão, pratos de diferentes cores, comendo nos joelhos, dormindo com o colchão no chão, com a mobília doada pelos familiares, mas começar do jeito possível, assim aplaudirá cada pequena conquista. Só quem parte do nada tem ideia do que é a felicidade da chegada de um armário embutido no quarto. Só quem parte do nada tem noção do que é um sofá novo. É inspirador um casal que evolui lado a lado e forma patrimônio devagar, vangloriando-se dos preços de liquidação, aniversariando objetos, reconhecendo o valor de uma geladeira, parcelada em dez vezes, saudando a potência de um fogão, comprado com custo e sacrifício. O casal se fortalece dividindo os esforços e as sobras dos salários. Não aguardar o momento idealizado, resistir na intimidade até que a bonança venha ou não venha. Uma festa de casamento é linda, mas mais linda é a coragem de se unir pelas palavras. A força de um lar não vem de herança e das maquetes, vem da força de vontade. Para quem sonha, as estrelas já são a benção de um teto. Resolver tudo antes não soluciona os enfrentamentos domésticos da convivência. Às vezes não possuir  segurança favorece o surgimento de soluções criativas. A longevidade do casal não depende da fartura, e sim do senso de humor para suportar as dívidas, os credores, as piores fases e da capacidade para encontrar esperança dentro das contas. É necessário não confundir o que se é por aquilo que se tem, não misturar paz com posse. Casar traz a mesma nudez do nascimento, pois se trata de um nascimento a dois. Casar deve acontecer quando o amor está maduro, mesmo que você seja jovem, mesmo que você seja inexperiente, mesmo que você morra de medo.

Fabrício Carpinejar

Texto Via Site Namoro Católico, Homens e Mulheres Solteiros.: 

https://web.facebook.com/159460964193583/posts/1486933091446357/?flite=sc

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NAMORO COM DISCERNIMENTO OU 

PRÉ-NAMORO?


Você sabe o que é namoro santo e o discernimento no namoro? Para cristãos praticantes, no namoro deve-se levar o outro para Deus. "Discernir" significa diferenciar o que é bom e o que é ruim. Também pode levar esse nome algum acompanhamento de casal, feito em grupo de oração. A bem da verdade, uma das atividades mais desgastantes da vida de um pregador do Evangelho é o aconselhamento. Digo isto porque é impossível ouvir os dramas e dores das pessoas sem, de alguma forma, não se envolver com eles e tentar solucioná-los. Pois bem, esta semana eu me vi diante de uma situação muito frequente quando ouço pessoas: A suposta “obrigação” de ter de dizer ao indivíduo se ele deve ou não fazer algo. Concretamente, a questão me foi posta da seguinte forma: É ensinado há muitos jovens que só deveriam namorar após três meses de discernimento para saber se o namoro é da vontade de Deus. Estava conversando com uma pessoa da Igreja sobre relacionamentos e ela me falou que para ela começar a namorar uma outra pessoa é preciso três meses de oração. Eu respondi: Meu irmão, eu não sou feiticeiro, nem adivinho, não possuo bola de cristal, não jogo búzios, nem leio cartas. Portanto, não estou aqui para lhe dizer como será o seu namoro nem muito menos para lhe dar uma “profecia” de que é da vontade de Deus. Posso sim lhe ajudar a refletir sobre alguns “cenários” possíveis, e isso a partir de suas escolhas. Mas saiba: A decisão final será sempre sua e somente sua. Outra coisa que preciso lhe esclarecer é que nem tudo na vida se resume a ser de Deus ou do Diabo. Na verdade, a maioria das coisas são “do homem”, ou seja, ganham materialidade a partir da projeção das “sombras” que existem em nós, pois, segundo São Tiago: “Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar, pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites”. De forma objetiva, o que quero aqui esclarecer, é que a Tradição cristã, infelizmente, está impregnada deste tipo de pensamento que nada mais é do que o dualismo grego. Foi a partir da influência desta filosofia que a existência acabou sendo reduzida a algo binário: Zero ou um. Em outras palavras, tudo passou a ser ou de Deus ou do Diabo. Agora uma pergunta: Você já viu este tipo de “pensamento” presente na igreja? Mais é claro que sim! O que você talvez não saiba é sua origem. Então vamos “mergulhar” na História: A partir do século IV, a cosmovisão cristã começou a sofrer forte influencia do neoplatonismo, desenvolvido por Plotino. Tratava-se de uma doutrina que preconizava, dentre outras coisas, o abandono do mundo material para que o espírito pudesse unir-se a uma “entidade superior”. Pois bem, a “porta de entrada” do neoplatonismo no “pensamento cristão” se deu através de um de seus mais ilustres representantes: Santo Agostinho. O santo bispo de Hipona foi, talvez, o principal responsável pela adaptação das idéias de Platão de tal forma a que elas pudessem servir como argumentação filosófica para a apologética da fé cristã. Um dos desdobramentos desta tradição, durante a Idade Média, impunha aos clérigos a necessidade de atestar sua espiritualidade através de votos de pobreza, de castidade e de obediência. Era a negação dos “elementos” do “reino inferior” com vistas a se alcançar uma “espiritualidade elevada”, ou seja, era a ataraxia estóica grega simbiotizada com a fé judaico-cristã. Agora quero lhe fazer uma proposta: Olhe para a vida com estas “novas lentes” e, talvez, você comece a perceber que o dualismo não tem nada a ver com o Evangelho. Essa separação de mundo espiritual do mundo material é pagã, e não cristã. É dela que surgem conceitos tais como: "Coisas de Deus" e "coisas do Diabo"; arte sacra e arte profana, música cristã e música do mundo, coisas espirituais – orar, jejuar, pregar – e coisas "carnais" – trabalhar, se divertir, se exercitar. Fico feliz em saber que a proposta de Jesus é de ressignificação de minha consciência de tal forma a que eu encarne os valores e verdades do Reino. Deus é soberano sobre tudo, tanto o que é natural quanto o que é espiritual, pois, para Ele, as duas dimensões são uma coisa só. Por isso, o que sei é que devemos ser santo, como santo é o Senhor, tanto na faculdade quanto na Igreja, tanto no trabalho quanto na reunião de oração, tanto no campo de futebol quanto no meu namoro! Bem, o que é um namoro santo? É o namoro casto que busca não despertar a libido, que procura ser agradável a Deus. O foco é Deus e não os próprios impulsos. Porém, nem tudo é “coisa do Diabo”, como também nem tudo é “coisa de Deus”. Há, pois, “coisas que são do homem”, ou seja, escolhas e decisões que são tomadas no chão da vida e que trazem, por si mesmas, as suas conseqüências, seja para o bem, seja para o mal. Discernimento deve ser o bom-senso empregado em uma relação. Eu acho que esse negócio de três meses de “discernimento” é uma recomendação para que a vontade de Deus prevaleça, principalmente para aquelas pessoas que não são tanto de oração e podia confundir uma amizade de um sentimento além disso, ou pessoas que não tem uma vida em oração e pudessem se precipitarem e acabarem magoando um ao outro, em conseqüência a desobediência com Deus. Porém, acho que se a pessoa é de oração e o Senhor já mostrou a vontade dEle, já foi confirmada e você tem certeza daquilo e a outra pessoa quando descobre sente a mesma coisa e tem a mesma confirmação, acho desnecessário. Não gosto de medir as coisas, não gosto da idéia de estipular um tempo, mesmo porque o tempo de Deus não é o nosso tempo e você colocar em oração três meses voltado unicamente para o “discernimento” de namoro, acho que não está em acordo, creio que se é da vontade de Deus, seja logo ou demorado, vai acontecer quando Ele quiser, seja com três meses ou não! Na parábola do “Bom Samaritano” o caminho era um só, e todos iam por ele: Tanto os salteadores quando o transeunte agredido, o levita, o sacerdote e o samaritano. A única diferença era a forma como cada um deles caminhava. Por isso, nunca se esqueça: O Caminho de discernimento está dentro do caminho do próprio namoro!

Texto Via Site Namoro Católico, Homens e Mulheres Solteiros.: 

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