10 DICAS PARA VIVER A CASTIDADE NO SEU NAMORO, VIA FORMAÇÃO CANÇÃO NOVA E COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM:

 

10 dicas para viver a castidade no namoro
A
castidade é uma forma segura de proteger o amor entre um homem e uma mulher
Você vive a castidade? Você quer que seu relacionamento dure para sempre? É difícil segurar-se mediante os desejos sexuais? Você é um lutador que deseja viver a santidade no namoro? Então, esse artigo é para você.
A castidade é uma forma segura de proteger o amor entre um homem e uma mulher. É um meio seguro de promover o discernimento entre o casal de namorados para a escolha do matrimônio. Afinal, o que ela significa? A Igreja ensina que “a castidade é uma energia espiritual, que protege o amor contra o egoísmo e a agressividade, e o conduz à plena realização”. *
Se você deseja proteger seu namoro do egoísmo e da agressividade, viva a castidade. Não viva só porque a Igreja pede, mas porque você quer se valorizar e proteger o amor entre você e seu namorado, caminhando a plena realização. “A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz” (Catecismo da Igreja Católica 2339).
Seguem as 10 dicas
1. Decisão: Viver a castidade requer uma decisão pessoal e de ambos. Não basta somente uma pessoa querê-la; é preciso que os dois lutem por essa virtude.
2. Autoconhecimento: O autoconhecimento é fundamental, pois é necessário se conhecer para delimitar seus limites. Quais são os seus pontos fracos? Quais áreas de seu corpo são mais sensíveis? É importante você partilhar com seu namorado esses pontos, para que ele o ajude, não o provocando.
3. Autocontrole: O autocontrole é essencial para não se entregar aos impulsos sexuais. Uma pessoa livre para amar é aquela que consegue se controlar e não se entregar aos desejos da carne. É importante entender que um “não”, na hora que esquenta o namoro, é um “sim” ao amor. Por exemplo: quando a mulher está no período fértil de seu ciclo menstrual, ela está preparada para ter uma relação sexual. Por isso, uma escolha sábia é namorar em lugares abertos ou convidar amigos para sair.
4. Vida de Oração: O diálogo com Deus é que dará a graça sobrenatural e a força necessária para lutar contra um impulso natural. “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mt 26,41)
5. Diálogo: O namoro é um tempo próprio para conhecer e dar-se a conhecer. O meio mais seguro para fazer essa ponte é o diálogo. Quando você verbaliza aquilo que está no seu interior e até mesmo o que já aconteceu na sua história, você dá ao outro a oportunidade de conhecê-lo e acolhê-lo. Por isso, é importante você se expressar em relação à sua sexualidade. Quando ele avança o sinal, você se sente usado? Como você se sente quando ele não respeita o seu limite? Uma boa conversa pode ajudar nessa luta.
6. Mortificação: Aprendi com o meu diretor espiritual que é necessário se mortificar para alcançar autocontrole e domínio de si. Ofereça algo que você goste muito, seja uma comida, bebida ou qualquer outra coisa que lhe custe muito, pelo seu namoro. A castidade requer sacrifícios.
7. Perseverança: Não desista na primeira queda que você tiver. Se você cair, levante-se, confesse e recomece.
8. Conte com a intercessão dos santos: Peça ajuda dos seus santos de devoção para viver uma vida pura e casta. Eu sempre recorro aos meus amigos do céu: Pier Giorgio Frassati, São Francisco de Assis, São João Paulo II e Santa Teresinha. Faça a experiência.
9. Lute: Vive a castidade quem é um lutador, quem luta contra si mesmo. Gosto muito de um pensamento de Santo Agostinho: “Enquanto vivemos, lutamos; se continuarmos a lutar, é sinal de que não nos renderemos e de que o Espírito bom habitará em nós. E se a morte não o encontrar como vencedor, deve encontrá-lo como lutador”.
10. Pedir o Espírito Santo de Deus: O Paráclito é aquele que o ajudará a viver todas as outras dicas. Peça sempre a ajuda d’Ele nessa luta pela pureza, pela castidade e santidade.
Deus abençoe o seu namoro e sua decisão de viver um namoro santo, que os conduzirá ao céu!
Fonte do Texto Comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista, Diocese de Lorena, SP, Via página Formação Canção Nova: 
https://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/castidade/aprenda-10-dicas-para-viver-a-castidade-no-namoro/
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A Castidade no Relacionamento:



Buscar a castidade nos relacionamentos é evoluir para o amor maduro e autêntico, permeado de alteridade e busca das “coisas do alto”. Ser casto é ser inteiro.

Ainda o Catecismo da Igreja Católica nos fala sobre o domínio de si, como uma luta contínua: “O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo e não definitivamente adquirido” (CIC -2342).

A castidade exige que se evitem certas palavras, ações, imagens, pensamentos que alimentam a impureza. E isto requer o domínio de si, que é sinal:

– de certa liberdade interior;

– de responsabilidade consigo e para com os outros;

– de fé convicta;

– inclui tanto o evitar as ocasiões como manter sob domínio os impulsos instintivos da própria natureza.

O domínio de si deve ser exercitado em vários aspectos: no comer, nas tarefas domésticas, na renúncia de si, na solidariedade, na justiça, enfim, saindo de si mesmo em direção aos outros, em vista do bem.

Aprofundaremos um pouco este assunto nos pontos a seguir:

– Na vivência das virtudes: o exercício das virtudes forja meu ser para viver um grande amor! Amor único que se alimenta naquele que é a fonte de todo o bem, derrama-se sobre o outro e transborda para os outros.

– Usando a Internet e a TV, bem como os filmes com temperança, responsabilidade, criticidade, vigilância e prudência.

– Fomentando um estilo de vida simples, virtuoso e sóbrio, confrontado ao consumismo e o hedonismo. Imprimir com a própria vida que a pessoa vale pelo o que é e não pelo que possui.

– Pela ascese física (na disciplina, no comer, no dormir, no trabalhar) que deve ter sempre como motivação a busca do amor autêntico a Deus, a si mesmo e aos outros. O atleta vence porque se exercita continuamente e, certamente, enfrenta a dor muscular que é necessária (mas não de forma insuportável), pois fortalece os músculos. O alongamento distende os músculos, tornando-os flexíveis. Na ascese, é preciso estender o espírito à caridade, alcançando o irmão.

Como alimentar a vontade para o dom de si?

 Buscar sempre perceber o amor de Deus na própria vida;

 Alimentar o intelecto, a alma e os afetos com “as coisas do alto” pela oração, pela meditação da Palavra, pela vida sacramental.

 Através da graça, a castidade recompõe as áreas do nosso ser ferido pelo pecado. Crendo que nada é impossível para Deus e que Ele é o maior interessado na nossa felicidade. Mesmo que haja condicionamentos, vícios, dependências diversas, Ele nos dará a graça de lutar pela libertação e, esta, certamente virá!

 Só o casto permanece inteiro diante dos desafios da vida, pois, sendo íntimo de Deus, terá sabedoria, discernimento e fortaleza para prosseguir.

Ninguém melhor do que Maria, nossa Mãe, para nos ensinar e ajudar a ter um coração indiviso, inteiro, casto.

“Não há santidade sem castidade. A falta deste escudo gera feridas. Quando falta castidade, o coração fica dividido e se enfraquece em nós a busca do bem próprio e dos outros. ‘Ela é uma força vital que vai nos dando inteireza de alma, de coração e de corpo.’” (Moysés Louro de Azevedo Filho)

“Este novo deve brilhar em todos os aspectos do nosso ser, do nosso viver, do nosso trabalho, no nosso trabalho, nos nossos relacionamentos, no nosso vestir, no nosso comer, no nosso falar, nas nossas posturas, no nosso silêncio, na nossa alegria, na nossa educação, no nosso estado de vida, nos nossos relacionamentos afetivos, no caminho para eles, nas nossas posses, na Obra, em tudo deve brilhar o novo de Deus.” 

Nosso corpo foi tecido pela sabedoria de Deus de forma perfeita. Assim, ele é constituído de forma a dar atração mútua entre homem e mulher, gerando prazer no ato conjugal para que fôssemos abertos à vida, povoando a terra, educando filhos de Deus. Tudo nos foi dado por Ele para que usufruíssemos de forma ordenada e construtiva, promovendo o bem pessoal e o dos outros. Dessa forma, é importante conhecermos como funciona o nosso corpo, a fim de melhor orientá-lo para o amor autêntico.

Existem áreas do corpo feminino e masculino (zonas erógenas) que favorecem, ao toque, o despertar do desejo sexual. É importante que esta realidade seja conhecida para que se exerça o autodomínio diante das situações de convívio a dois. Na fase do namoro, para que se viva a castidade, é importante evitar carícias, manifestando o amor através do carinho, da delicadeza, da atenção ao outro, evitando o toque em áreas erógenas, fugindo das ocasiões que constituem risco para a castidade (por exemplo, filmes com cenas de sexo, conversas com conteúdos eróticos, trajes sensuais e provocantes, entre outras situações que prejudiquem a vivência da castidade pelo casal de namorados).

Outro cuidado importante diz respeito aos lugares que se escolhe para namorar. Os ambientes mais convidativos ao pecado contra a castidade são locais mais escuros, ou com penumbra, isolados e que favoreçam maior liberdade de comportamentos. Se queremos viver a castidade, cuidemos de escolher a luz e lugares mais públicos, onde também seja possível conversar e, claro, manifestar carinho um pelo outro.

Quando se inicia no namoro atitudes não muito castas, até mesmo chegando ao relacionamento sexual, é necessário o casal parar, rezar, talvez afastar-se fisicamente por um tempo, procurar oportunidades de encontrar-se de forma menos arriscada, fazer algo juntos que seja mais construtivo para os dois, como: visitar um doente, visitar uma família necessitada, exercer a partilha de bens, estar com os amigos, com a família, fortalecer a vivência da espiritualidade (confissão, eucaristia, retiro pessoal, apostolado), entre outras atitudes ascéticas que o Espírito inspirar, a fim de fortalecer a vontade dos dois na direção da castidade.

A mulher, por medo de perder o namorado, tende a ceder aos seus desejos de prazer físico, mas é importante refletir que, se não há esforço do outro nesta direção, é porque também não há amor suficiente ainda para prosseguir o relacionamento. O homem que, durante o namoro, não domina seus instintos, como será fiel a esta esposa nas situações que virão e lhe obrigarão a uma abstinência circunstancial?

O homem é facilmente excitável quanto ao desejo sexual pelo olhar e pelo toque. Portanto, é importante que a namorada esteja atenta para a sua forma de se vestir e nos seus gestos. A sensualidade no vestir deve ser evitada (decotes que enfatizem os seios, shorts, saias, vestidos, calças coladas que exponham exageradamente as formas do corpo) por amor ao namorado, para que ele consiga vivenciar mais facilmente a castidade. Vestir-se com sobriedade não implica em falta de beleza e feminilidade. Existem muitos modelos de roupas bonitas e femininas em sites na internet que ajudam a mulher a se vestir de forma atraente, com elegância e estilo, sem provocações sensuais. Para a mulher é mais fácil o controle da situação, uma vez que seu processo de excitação é mais lento e progressivo em relação ao homem. Por isso, ela deve zelar pelo relacionamento, dando limites a carícias e tudo aquilo que for percebendo como ameaça à sua castidade e a do outro.

Nesta situação, é necessário que os dois sejam firmes para buscar esse fortalecimento da castidade. Se houver enfraquecimento de um lado, o outro seja ainda mais forte para lutar. É prova de amor pelo outro essa admirável luta. A graça de Deus poderá, assim, encontrar espaço para agir em suas vidas de forma mais eficaz. Retomar a castidade é essencial para crescer e amadurecer o relacionamento.

O período de namoro serve para isso: para que o casal cresça no conhecimento mútuo, elabore projetos comuns e adquira virtudes indispensáveis para a vida matrimonial. Se o casal vive bem esse período, sem chegar a ter intimidades próprias da vida matrimonial, passará por uma verdadeira escola de castidade e de fidelidade. Estará mais preparado para viver a fidelidade conjugal quem se preparou bem antes, vivendo a castidade no namoro.

Fonte do Texto Formação Comunidade Católica Shalom Arquiocese de Fortaleza-CE:   

https://comshalom.org/a-castidade-no-relacionamento/

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