CONSELHOS PARA OS (AS) RAPAZES (MOÇAS) SOLTEIROS QUE PRETENDEM NAMORAR SANTAMENTE:

 A pureza é uma prova de amor:

A pureza se apresenta como prova de amor. É fácil confundir o amor verdadeiro com todas as possíveis falsificações. E é próprio da virtude da pureza operar precisamente uma separação entre o que depende propriamente do amor e o que depende mais da paixão carnal.

Já sublinhamos o perigo de confusão existente nessa matéria pelo fato de todo amor ocasionar uma ressonância carnal, enquanto que a recíproca não é necessariamente verdadeira. Precisamente nesse ponto a pureza intervém, revelando a natureza do verdadeiro sentimento que atrai dois seres um para o outro.

Quando se tratar de aventura banal de dois corpos que se atraem, ceder-se-ão então aos impulsos do instinto sem ter o trabalho de lutar, embora pouco, para se elevar além do falso amor que é apenas promiscuidade sexual velada.

Quando se tratar, ao contrário, dever do verdadeiro amor, tentar-se-á dominar os movimentos do apetite sexual e subjugá-los em nome de um bem superior. Neste caso, mesmo se houver queda, a luta permanecerá enérgica e só poderá levar a uma libertação do espírito.

O amor é, de certo modo, purificado e temos certeza de que os liames pelos quais um se prende ao outro não são exclusivamente os canais, mas antes de tudo, os espirituais. Nesta mesma certeza repousam, a um tempo, alegria de ser amado e a garantia da infragilidade do matrimônio.

Fundamento da confiança mútua, fonte máxima do governo desse, prova de amor, assim se mostra a virtude da pureza aplicada aos noivos. Quem não vê, desde então, que importante imperativo ela representa, a ponto de se poder afirmar, sem exagero algum: quem pretende desdenhá-la, cedo ou tarde verá seu amor desfalecer.

A pureza não é facultativa. Ela se impõe como necessidade.

📕Livro: O noivado. Padre Charbonneau. 1968. Páginas 165 e 166
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O namoro católico:


Para escolher a futura cônjuge é preciso que o homem se aproxime mais de uma mulher, o que só pode haver sem pecado, quando ambos pretendem casar-se para breve, o que do contrário seria tentar a Deus expondo-se em ocasião de pecado por longo tempo, desnecessariamente.

(...) Mas, se após dura e prudente reflexão, o rapaz resolve se aproximar de uma moça, tendo possibilidade de contrair matrimônio dentro de 2 anos, Nosso Senhor lhes dará as graças para viverem castamente o namoro, desde que não se exponham a intimidades imprudentes, desde que não se frequentem excessivamente e desde que não construam o namoro a partir de uma paixonite pecaminosa.

O namoro deve durar de 1 a 2 anos porque é o período razoável de tempo para se conhecer alguém. O namoro é um estado transitório durante o qual duas pessoas buscam conhecer uma a alma da outra. Namoros mais longos de 2 anos correm risco de familiaridades indevidas. E se duas pessoas sérias não conseguem se conhecer entre 1 ou 2 anos, certamente aí há um problema.

Durante o namoro o rapaz deve buscar conhecer a alma da sua namorada, qualidades, defeitos, temperamento, caráter e ideal de vida. Se durante o namoro verificarem que existe uma grande estima mútua um pela virtude do outro, uma profunda simpatia, confiança e acordo quanto ao ideal de vida, estes são os sinais de que podem se casar.

É importante que o namoro não seja construído nem alimento por toques, abraços e beijos impuros, pela excessiva frequentação e trivialidades, em suma, pela saciedade da concupiscência. De um namoro imprudente e impuro não sobrevirá um casamento honesto e casto.

🎥: O matrimônio católico e sua preparação - Sermão do Padre Ivan Chudzik, IBP.

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Quem deve e quem não deve namorar - Parte 1:


O namoro e o noivado estão ordenados ao matrimônio, são preparação para ele, por isso adolescentes não devem namorar, pois não estão prontos para o matrimônio, já que falta-lhes maturidade, experiência de vida e o principal: estabilidade na espiritual e na prática das virtudes. Quem sofre apenas derrotas na prática da virtude da pureza, expõe-se em ocasião de pecado ao procurar um relacionamento e se torna ocasião de pecado para o outro.

Primeiramente o jovem católico deve ter vida de oração e firmar-se na prática das virtudes especialmente a pureza, para iniciar o namoro. Deve também estar razoavelmente próximo de contrair o matrimônio, essa proximidade é de ordem profissional e financeira, porque não pode namorar quem tem poucas perspectivas de como será a vida no futuro. Quem ainda estuda, mas não sabe qual sua profissão, quem está desempregado, em suma, se por algum motivo profissional ou financeiro um jovem católico se vê impossibilitado de contrair matrimônio em menos de 2 anos, ele não deve namorar porque do contrário o namoro teria duração incerta.

(...) Não deve namorar quem não está suficientemente formado sobre a moral matrimonial, quem não se firmou em vida de oração e combate espiritual. Do contrário, o namoro começará mundano, ainda que entre dois jovens católicos. Sem instrução suficiente sobre a moral matrimonial, sobre o exercício virtuoso da função de pai e esposo, sem vida de oração e combate espiritual, são as paixões desordenadas que tomarão as rédeas do namoro.

O sacramento do matrimônio não é a solução para namoros mundanos porque é possível pecar contra pureza mesmo durante o casamento. Além disso, é preciso reconhecer que a maioria dos jovens atualmente é profundamente imatura mesmo entre os católicos. É um risco, um perigo, um jovem querer namorar sem antes ter amadurecido na prática das virtudes, o que seria fazer do namoro um faz de conta imprudente e impuro.

(...) “O namoro é uma certa ocasião de pecado que só pode ser considerada necessária para quem pode e pretende casar-se”.

🎥: O matrimônio católico e sua preparação - Sermão do Padre Ivan Chudzik, IBP.

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Homem e mulher se completam:


A mulher sente-se fisicamente frágil e um tanto tímida em face da vida e das suas dificuldades. A exuberância da sua imaginação e da sua sensibilidade levam-na, com facilidade, a povoar o presente e o futuro de mil perigos.

Essa vivacidade de reações verifica-se particularntente na mãe que ao pensar na fraqueza dos filhos, sente a sua impotência para os proteger sozinha contra os múltiplos perigos da vida. Por isso, procura o apoio duma ternura forte e protetora.

E o homem, mais forte e menos sensível, mais calmo e menos apaixonado, melhor equipado para afrontar os perigos da vida, sente igualmente alegria em defender, guiar e chega a ser motivo de orgulho para ele proteger a mulher que ama. Portanto, neste aspecto, o homem e a mulher foram feitos um para o outro.

A mulher gosta de ser rodeada de ternura; mas deseja uma ternura forte, firme, enérgica, viril. E-lhe agradável e reconfortante poder apoiar-se afetuosamente num braço sólido, encontrar-se ao abrigo duma proteção inabalável. Este conforto, este apoio, esta ternura forte, não lha poderia dar outra mulher.

A necessidade de ternura na mulher é tão vasta, tão intensa, tão profunda que nenhum homem, ainda que fosse o mais dedicado, seria capaz de a satisfazer totalmente. Não se enche o fundo do mar com as águas dum lago. No entanto, apesar de tudo, melhor do que outra mulher, o homem poderá proporcionar-lhe este elemento de força, de firmeza, de energia, de virilidade que ela busca através da sua ternura.

A riqueza do coração feminino é superabundante; toda a mulher sente uma satisfação profunda e uma alegria intensa em comunicar a sua afeição e a sua dedicação a alguém, ainda que nada obtenha em troca. Um marido muito seu a cuidar, filhos seus a acarinhar, que alegria para o seu coração! E como o homem gosta bastante de se ver rodeado de cuidados e de delicadezas, aprecia uma ternura confiante e abandonada. E assim, mais uma vez, ela e ele se completam maravilhosamente.

📕Livro: O livro da rapariga, casamento.

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Salve Maria Imaculada! Valei-nos São José! 
Fonte do texto: https://web.facebook.com/Damascatolicass/?ref=page_internal


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