ACONSELHAMENTOS PARA AS DONZELAS E CAVALHEIROS CATÓLICOS QUE SONHAM EM CONSTITUIR MATRIMÔNIO:

 Conselho aos rapazes a respeito das moças:



Desconfiai de uma donzela que falta com o respeito aos pais, responde-lhes grosseiramente ou lhes desobedece, pois é de supor que, assim como não foi boa filha, também não será melhor esposa.


Ah, se lhe descobrísseis as maneiras pouco filiais para com seus progenitores; se chegassem aos ouvidos do seu eleito as expressões vulgares que só ela conhece, o tom irreverente quando os pais a contrariam, ou os caprichos de que joguete, qualquer noivo abandonaria, por certo, uma pessoa que prevê tão pouco afável. Ela própria sabe tão bem disto, que muito se cuida para que lhe não vejam senão as fascinadoras aparências; mais tarde, porém, tirará a máscara.

O bom senso o está a dizer: uma donzela que não respeita a seus pais, que é grosseira, áspera e incivil, quando lhe fazem alguma observação; arrogante quando lhe contrariam a vontade, os gostos, os caprichos, claro está que nunca passará de uma mulher arengueira e uma bem triste mãe.

Se não poupa aos autores de seus dias, que contemplação poderá ter, futuramente, para com o marido? Logo há de pretender-se igual em tudo e, quando o marido não quizer ou não puder deixar-se dominar pela sua cara metade, que lhe deve respeito e obediência, a noiva fascinadora de outrora, transformar-se-á em uma mulher de má índole, sempre aos gritos, gesticulando, batendo nervosamente com os pés.

Emancipada da autoridade paterna, procurará libertar-se também da autoridade do marido e semear-lhe-á discordias. A todas essas, o infeliz imprudente, que tomou esta cruz às costas, terá apenas a consolação de repetir, resignado: O culpado sou eu, assim o quiz.

Moços, atendei muito a este ponto capital, se quizerdes a paz e tranquillidade em vosso lar, nunca recaia a vossa escolha sobre uma moça arrogante e pouco respeitosa para com seus progenitores. Abri bem os olhos e os ouvidos e, muito discretamente, informai-vos se a vossa eleita é possuidora de predicados capazes de vos fazer feliz.

📕Livro: Guia para o casamento. J Nysten, 1922. Páginas 13 a 15.
🖼Pintura: John Arthur Lomax.

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Conselho para os noivos:



As melhores intenções fracassam sem uma profunda piedade, como as mais belas colunas desabarão ao próprio peso sem sólidos fundamentos. O futuro da vida matrimonial depende da boa formação religiosa que tiverem os cônjuges. A virtude não se improvisa.

A comunidade doméstica se faz a custo e sacrifícios, renúncias, abnegação, caridade, domínio de si e paciência. Todas virtudes de longo fôlego, mesmo porque a convivência é de todas as horas e para sempre. A própria castidade conjugal é, às vezes, custosa. As decepções do amor são maiores, as suas feridas mais difíceis de curar. Só um tesouro de paciência fará suportar toda a vida uma mulher rixenta, preguiçosa ou descuidada, um marido ciumento, infiel ou alcoólatra, etc.

O próprio amor requer bases cristãs. Passado o enlevo dos primeiros tempos, a vida em comum começa a oferecer seus perigos. Os defeitos se firmam, e outros, desconhecidos, aparecem. "Eu não sabia!", dirão. "E agora?", perguntam outros. Baseado na areia da paixão ou no lodo dos interesses humanos, estará ameaçado o lar, que só se firma amparado no amor de Deus, na prática consciente da religião.

Vêm os filhos, a alegria da concepção, a felicidade da expectativa, o interesse do enxoval. Mas a criança não é uma boneca. Os grandes sofrimentos da maternidade não são os da gestação e do nascimento: são os da educação. E os filhos aumentam, aumentando trabalho e preocupações!

A educação religiosa só é possível num lar cristão: ambos os cônjuges cristãos, para se unirem na mesma orientação para Deus. Ai dos filhos cuja formação espiritual sentir a influência de um dos pais sem fé, sem prática religiosa. Quando, à idade das crises, experimentarem o peso de certas exigências da Igreja, tomarão o rumo que lhes aponta aquele mau exemplo.

E a vida cristã na família? A oração em comum, a Missa de Domingo, a devoção mariana, as festa cristãs? As mortes, as dores, as alegrias, os aniversários? E o espírito cristão que envolve tudo, dando sentido à vida, elevando a almas, consolidando o lar? Como é possível tudo isto, sem a verdadeira piedade?

📕Livro: Noivos e esposos. Padre Álvaro Negromonte. 1955. 


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A moça católica deve observar como seu pretendente ou namorado pratica a fé católica,

e certamente isso é o principal. Não basta que seja católico de família ou católico de nome,
mas também não basta que venha à Igreja aos domingos.
Caras senhoritas, lembrem-se daquilo que disse São Paulo: "maridos amai as vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela." O modelo de amor dos maridos é, ninguém menos, que Nosso Senhor Jesus Cristo entregando-se na Cruz pela Igreja.
Portanto, um rapaz que não tem vida espiritual e sacramental, isso é, um rapaz que não conhece suficientemente o catecismo, que não demonstra ter vida de oração ou leitura espiritual, que não aparenta praticar certas virtudes fundamentais como a fortaleza
e a temperança, e que não frequenta os sacramentos,
isso não é um bom sinal.
Se ele não tem vida espiritual e sacramental, ele não está se preparando, enquanto solteiro, para viver aquilo que São Paulo ensina sobre os maridos, ou seja, que devem amar as suas esposas como Cristo amou a Igreja.
A graça sacramental do matrimônio não pode frutificar na alma de um homem que não tem vida espiritual e sacramental. O sacramento do matrimônio não pode fazer milagres em quem não vive na graça.
Caras senhoritas, enquanto o rapaz é solteiro, pode parecer pouco danoso que ele não tenha vida espiritual e sacramental, porque sempre esperamos que
o próximo irá se converter e mudar de vida. Mas é um risco chegar ao matrimônio sem ter exigido esta condição do namorado e do noivo, isto é,
sem ter exigido que ele fosse homem de oração e de recepção frequente dos Sacramentos.
Se uma moça aceita namorar, noivar e casar com um moço sem vida de oração e sem frequentar os Sacramentos, ela assume o risco de uma tragédia, porque a fidelidade não vem apenas das qualidade de um e de outro, não basta que ambos se amem muito. Sem a vida da graça a namorada ou noiva não terá certeza firme de que seu namorado ou noivo será fiel.
Já o homem que confessa e comunga, dá a garantia à sua companheira de que ele luta para ser fiel a Deus e a ela.
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Pe. Ivan Chudzik
Sermão de 30.08.20
Transcrito por Damas Católicas:

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Conselhos aos maridos sobre as esposas:


homem deve procurar seriamente cumprir com todos os deveres próprios do seu estado . Entre estes está o do homem casado, de tratar a sua mulher com muito amor e ternura, lembrando-se sempre que a mulher não é uma escrava mas é a sua consorte, companheira dos seus trabalhos, dos seus desgostos, bem como das alegrias e contentamentos.

Não pode proibir a sua esposa de cumprir com os seus deveres religiosos; ao contrário, deve unir-se com ela no cumprimento destes deveres. Se quiser ter uma mulher correta, piedosa e digna do seu estado, facilite sempre os meios que dependam de si para que ela seja uma católica legitima na prática da religião.

(...) A delicadeza é tão necessária para o casamento como o lubrificante é para o motor. Mais de 50% do total de casamentos redunda em fracasso, e sabe que uma das razões porque tantos sonhos românticos se desfazem é a crítica - a fútil e dolorosa crítica. É uma cousa que fere profundamente as esposas e que deve ser inteiramente abolida entre os maridos.

Estes devem sempre procurar todos os meios que possam torná-los agradáveis às suas mulheres. As flores, por exemplo, não custam muito caro, especialmente na primavera, e muitas vezes se acham expostas à venda em diversos pontos da cidade; entretanto, são raros os maridos que levam algumas, por simples que sejam, afim de presentearem as suas esposas. E é tal o efeito produzido por esta pequena ação tão inocente. Então não aguarde ocasião em que sua esposa esteja num hospital para lhe dar flores. Por que não levar-lhe hoje mesmo à noite, alguns cravos ou rosas?

As senhoras dão muita importância à data natalícia e outros aniversários. Assim, o homem poderá esquecer-se das principais datas de comemoração nacional, mas a data do aniversário da esposa e do dia do seu casamento, isso nunca; seria uma falta irreparável. A maioria dos homens não calcula o valor dessas pequeninas cousas e atenções de todos os dias como colaboradoras importantes da vida do lar, e por isso deixam em abandono esta necessária aplicação de delicadeza e carinho.

📕Livro: O guia do lar. Luiz Guimarães.
🖼Pintura: Tom Lovell 

Fonte dos textos Damas Católicas: https://web.facebook.com/Damascatolicass

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