ACONSELHAMENTOS PARA AS DONZELAS E CAVALHEIROS CATÓLICOS QUE SONHAM EM CONSTITUIR MATRIMÔNIO:
Conselho aos rapazes a respeito das moças:
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Conselho para os noivos:
As melhores intenções fracassam sem uma profunda piedade, como as mais belas colunas desabarão ao próprio peso sem sólidos fundamentos. O futuro da vida matrimonial depende da boa formação religiosa que tiverem os cônjuges. A virtude não se improvisa.
A comunidade doméstica se faz a custo e sacrifícios, renúncias, abnegação, caridade, domínio de si e paciência. Todas virtudes de longo fôlego, mesmo porque a convivência é de todas as horas e para sempre. A própria castidade conjugal é, às vezes, custosa. As decepções do amor são maiores, as suas feridas mais difíceis de curar. Só um tesouro de paciência fará suportar toda a vida uma mulher rixenta, preguiçosa ou descuidada, um marido ciumento, infiel ou alcoólatra, etc.
O próprio amor requer bases cristãs. Passado o enlevo dos primeiros tempos, a vida em comum começa a oferecer seus perigos. Os defeitos se firmam, e outros, desconhecidos, aparecem. "Eu não sabia!", dirão. "E agora?", perguntam outros. Baseado na areia da paixão ou no lodo dos interesses humanos, estará ameaçado o lar, que só se firma amparado no amor de Deus, na prática consciente da religião.
Vêm os filhos, a alegria da concepção, a felicidade da expectativa, o interesse do enxoval. Mas a criança não é uma boneca. Os grandes sofrimentos da maternidade não são os da gestação e do nascimento: são os da educação. E os filhos aumentam, aumentando trabalho e preocupações!
A educação religiosa só é possível num lar cristão: ambos os cônjuges cristãos, para se unirem na mesma orientação para Deus. Ai dos filhos cuja formação espiritual sentir a influência de um dos pais sem fé, sem prática religiosa. Quando, à idade das crises, experimentarem o peso de certas exigências da Igreja, tomarão o rumo que lhes aponta aquele mau exemplo.
E a vida cristã na família? A oração em comum, a Missa de Domingo, a devoção mariana, as festa cristãs? As mortes, as dores, as alegrias, os aniversários? E o espírito cristão que envolve tudo, dando sentido à vida, elevando a almas, consolidando o lar? Como é possível tudo isto, sem a verdadeira piedade?
Livro: Noivos e esposos. Padre Álvaro Negromonte. 1955.
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A moça católica deve observar como seu pretendente ou namorado pratica a fé católica,
O homem deve procurar seriamente cumprir com todos os deveres próprios do seu estado . Entre estes está o do homem casado, de tratar a sua mulher com muito amor e ternura, lembrando-se sempre que a mulher não é uma escrava mas é a sua consorte, companheira dos seus trabalhos, dos seus desgostos, bem como das alegrias e contentamentos.
Não pode proibir a sua esposa de cumprir com os seus deveres religiosos; ao contrário, deve unir-se com ela no cumprimento destes deveres. Se quiser ter uma mulher correta, piedosa e digna do seu estado, facilite sempre os meios que dependam de si para que ela seja uma católica legitima na prática da religião.
(...) A delicadeza é tão necessária para o casamento como o lubrificante é para o motor. Mais de 50% do total de casamentos redunda em fracasso, e sabe que uma das razões porque tantos sonhos românticos se desfazem é a crítica - a fútil e dolorosa crítica. É uma cousa que fere profundamente as esposas e que deve ser inteiramente abolida entre os maridos.
Estes devem sempre procurar todos os meios que possam torná-los agradáveis às suas mulheres. As flores, por exemplo, não custam muito caro, especialmente na primavera, e muitas vezes se acham expostas à venda em diversos pontos da cidade; entretanto, são raros os maridos que levam algumas, por simples que sejam, afim de presentearem as suas esposas. E é tal o efeito produzido por esta pequena ação tão inocente. Então não aguarde ocasião em que sua esposa esteja num hospital para lhe dar flores. Por que não levar-lhe hoje mesmo à noite, alguns cravos ou rosas?
As senhoras dão muita importância à data natalícia e outros aniversários. Assim, o homem poderá esquecer-se das principais datas de comemoração nacional, mas a data do aniversário da esposa e do dia do seu casamento, isso nunca; seria uma falta irreparável. A maioria dos homens não calcula o valor dessas pequeninas cousas e atenções de todos os dias como colaboradoras importantes da vida do lar, e por isso deixam em abandono esta necessária aplicação de delicadeza e carinho.
Livro: O guia do lar. Luiz Guimarães.
Pintura: Tom Lovell
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