LITURGIA PASCAL DA DIVINA MISERICÓRDIA 2º DOMINGO DE PÁSCOA 24/04/2022 ANO C:
24 2º DOMINGO DA PÁSCOA
Primeira Leitura: Atos 5,12-16
Salmo Responsorial: 117(118)
Segunda Leitura: Apocalipse 1,9-13.17-19
Evangelho: João 20,19-31
(branco, glória, creio, prefácio da Páscoa I – 2ª semana do saltério)
Como crianças recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual para crescerdes na salvação, aleluia! (1Pd 2,2)
Neste domingo da misericórdia divina, celebremos o Senhor, reconhecendo os sinais e maravilhas que realiza na vida dos seus fiéis. Sua Páscoa se manifesta nas pessoas e comunidades que dão testemunho de misericórdia, reconciliação e paz. Jesus, “o Primeiro e o Último”, passou da morte para a vida a fim de nunca mais se afastar de nós.
Leitura dos Atos dos Apóstolos – 12Muitos sinais e maravilhas eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. Todos os fiéis se reuniam, com muita união, no pórtico de Salomão. 13Nenhum dos outros ousava juntar-se a eles, mas o povo estimava-os muito. 14Crescia sempre mais o número dos que aderiam ao Senhor pela fé; era uma multidão de homens e mulheres. 15Chegavam a transportar para as praças os doentes em camas e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra tocasse alguns deles. 16A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas atormentadas por maus espíritos. E todos eram curados.
– Palavra do Senhor.
–Graças a Deus!
S: Dai graças ao Senhor porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!”
R: Dai graças ao Senhor porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!”
1. A casa de Israel agora o diga: / “Eterna é a sua misericórdia!” / A casa de Aarão agora o diga: / “Eterna é a sua misericórdia!” / Os que temem o Senhor agora o digam: / “Eterna é a sua misericórdia!” – R.
2. “A pedra que os pedreiros rejeitaram / tornou-se agora a pedra angular. / Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: / que maravilhas ele fez a nossos olhos! / Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! – R.
3. Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, / ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” / Bendito seja, em nome do Senhor, / aquele que em seus átrios vai entrando! / Desta casa do Senhor vos bendizemos. / Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine! – R.
Leitura do livro do Apocalipse de São João – 9Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, e também no Reino e na perseverança em Jesus, fui levado à ilha de Patmos por causa da Palavra de Deus e do testemunho que eu dava de Jesus. 10No dia do Senhor, fui arrebatado pelo Espírito e ouvi atrás de mim uma voz forte, como de trombeta, 11a qual dizia: “O que vais ver, escreve-o num livro”. 12Então, voltei-me para ver quem estava falando; e, ao voltar-me, vi sete candelabros de ouro. 13No meio dos candelabros havia alguém semelhante a um “filho de homem”, vestido com uma túnica comprida e com uma faixa de ouro em volta do peito. 17Ao vê-lo, caí como morto a seus pés, mas ele colocou sobre mim sua mão direita e disse: “Não tenhas medo. Eu sou o primeiro e o último, 18aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para sempre. Eu tenho a chave da morte e da região dos mortos. 19Escreve, pois, o que viste, aquilo que está acontecendo e que vai acontecer depois”.
– Palavra do Senhor.
–Graças a Deus!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. / Felizes os que creram sem ter visto! (Jo 20,29) – R.
– O Senhor esteja convosco!
–Ele está no meio de nós!
+Proclamação do + Evangelho de +Jesus Cristo segundo João
–Glória a Vós Senhor!
19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos outros sinais, diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
– Palavra da salvação.
–Glória a Vós Senhor!
O Concílio Vaticano II propõe abrir portas e janelas da Igreja para arejá-la. Dois mil anos antes, Jesus já alertava os discípulos a saírem, lançando-se na missão, e não ficar trancados com medo entre quatro paredes. No começo do terceiro milênio da era cristã, não podemos mais dormir com a mentalidade de séculos passados. Está na hora de arejar nossas mentes e corações, atentos aos sinais dos tempos, e perceber os novos desafios que a atual “mudança de época” nos impõe. O Documento de Aparecida nos alerta a ser discípulos e missionários. Discípulos sempre atentos à mensagem do Mestre e missionários enviados a levar a paz – sempre mais desafiadora e com a impressão de que ela é vencida pela violência – e a reconciliação, no meio de uma sociedade cada vez mais arrogante e intolerante. Já fomos iluminados e fortalecidos pelo Espírito prometido por Jesus e, portanto, é o momento de assumir a missão que ele nos deixou. A bela profissão de fé de Pedro – meu Senhor e meu Deus – seja motivo de entusiasmo para a Igreja e cada um de nós. O Documento de Aparecida nos diz que “não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado e anunciado a todos” (DA 14).
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte Liturgia Diária da Paulus: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/24-domingo-4/#.YlncFTfMLIU
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Domingo da Divina Misericórdia: Um mar de
graças para todas as almas
No final de semana seguinte à Solenidade de Páscoa, o mundo celebra o Domingo da Divina Misericórdia. Um dia dedicado a salvar almas, a aproximar os fieis de Deus e a reforçar a crença na Misericórdia de Deus.
Este é o sentido da
Festa da Divina Misericórdia, um pedido especial de Jesus para uma religiosa
polonesa de nome Faustina Kowalska, em 1931.
Desde então, a
religiosa passou a realizar o festejo para propagar a Divina Misericórdia sob
as instruções dadas por Jesus durantes as aparições, que ela fez questão de
registrar em um diário, como mostram trechos abaixo.
“Eu desejo que haja
a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja
benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve
ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 49).
“Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para
todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as
entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se
aproximarem da fonte da minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar
alcançará o perdão das culpas e castigos. Nesse dia estão abertas todas as
comportas divinas, pelas quais fluem as graças… Desejo que seja celebrada
solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz
enquanto não se voltar à fonte da minha Misericórdia.” (Diário no.699).
Em outra ocasião,
Jesus teria revelado a grandiosidade e os benefícios concedidos a quem
verdadeiramente vivenciar esta solenidade.
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para
todas as almas, especialmente para os pobres pecadores. (…) Neste dia estão
abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre
aquelas almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que for à
confissão e receber a Sagrada Comunhão obterá remissão total das culpas e das
penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se
derramam as graças. Que nenhuma alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados
sejam tão vivos como escarlate.” (D 699)
Por essa razão,
durante essa celebração são concedidas indulgências plenárias aos pecadores.
Mas para isso é preciso seguir algumas condições, como: confessar-se, comungar
e rezar em intenção do Santo Padre, o Papa.
Apesar de ser
comemorada há quase 89 anos, a Festa da Divina Misericórdia foi instituída
oficialmente no dia 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II. Durante este
dia, a Igreja convida a todos a realizarem a Festa da Misericórdia como forma
de reconhecer e dar graças pela Misericórdia Divina.
Misericórdia essa
que é apresentada através do maior testemunho que Jesus poderia dar ao Se dar
na cruz, e ao se apresentar aos discípulos, ensinando e exercendo o perdão,
como esclareceu Dom Sergio da Rocha na Palavra do Pastor deste domingo.
“O Evangelho segundo
João (Jo 20,19-31) nos apresenta o primeiro encontro de Jesus com os seus
discípulos, após a paixão e a morte na cruz. Apenas o ‘discípulo amado’ havia
permanecido aos pés da cruz, com as santas mulheres, conforme o relato joanino
da Paixão. Contudo, depois de ter sido traído e abandonado, Jesus Ressuscitado
reencontra os seus discípulos, desejando-lhes a paz, transmitindo-lhes o dom do
Espírito e a missão de perdoar. Ao invés de cobrar explicações ou de condenar,
Jesus lhes oferece a paz e propõe o perdão”, explicou.
Além da Festa, a
Igreja pede que sejam realizados: O Terço da Misericórdia; a Novena da Divina
Misericórdia; a Hora da Misericórdia, sempre às 15h, em memória da hora da
morte da religiosa, e a veneração da Imagem da Misericórdia Divina; indicações
também feitas pela religiosa.
Imagem da
Misericórdia
A Imagem da
Misericórdia é um quadro de Jesus, pintado à mão por um pintor renomado naquele
tempo, a partir das descrições feitas pela Irmã. A obra ainda trazia a seguinte
inscrição: “Jesus, eu confio em vós!” (Jezu, ufam Tobie!).
Por não ter
credibilidade, a Imagem e os escritos produzidos pela Irmã Faustina foram
proibidos por mais de duas décadas.
Após analisar os
escritos originais, a Santa Sé voltou atrás e autorizou, em 1978, a devoção da
Devoção da Divina Misericórdia.
Por Gislene Ribeiro
Fonte do Texto: Arquidiocese de Brasília, D.F:
https://arqbrasilia.com.br/domingo-da-divina-misericordia-um-mar-de-gracas-para-todas-as-almas


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