AMO PORQUE AMO, AMO PORQUE AMO, REFLEXÕES PARA CASAIS EM TODAS AS ETAPAS DO RELACIONAMENTO A 2:

 


O amor é suficiente por si mesmo, satisfaz por si mesmo e por si mesmo. Seu mérito e seu prêmio são identificados com ele mesmo. O amor não requer outro motivo fora de si mesmo, nem requer nenhum lucro; seu fruto consiste em sua própria prática. Amo porque amo, amo amar. O amor é uma grande coisa, desde que volte ao seu início e origem, desde que volte sempre à sua fonte e seja uma emanação contínua dela. Entre todos os movimentos, sentimentos e afetos da alma, o amor é a única coisa com a qual a criatura pode retribuir ao seu Criador, embora em grau muito menor, a única coisa com a qual ela pode retribuir algo semelhante ao que ele lhe dá. Com efeito, quando Deus ama, só quer ser amado: se ama, é para que o amemos, sabendo que o próprio amor faz felizes os que se amam.

 

O amor do Marido, ou melhor, do Marido que é amor, só quer amor e fidelidade em troca. Não resista, então, ao amado em retribuir seu amor. A esposa pode deixar de amar, sendo também a esposa do Amor em pessoa? Aquele que é Amor por essência não pode ser amado?

 

Com razão, ela renuncia a qualquer outro afeto e se entrega total e exclusivamente ao amor, a alma consciente de que a maneira de responder ao amor é amá-la por sua vez. Porque, ainda que toda ela seja derramada em amor, o que é isso em comparação com a fonte perene desse amor? Aquele que ama e aquele que é Amor por essência, a alma e o Verbo, a esposa e o Esposo, o Criador e a criatura não fluem com a mesma abundância; há a mesma disparidade entre eles como entre o sedento e a fonte.

De acordo com isso, o desejo nupcial, o anseio de quem suspira, o ardor de quem ama, a segurança de quem confia, não terão valor nem eficácia, pelo fato de não poder correr ao lado de um gigante , que ele não pode competir em doçura com mel, em mansidão com o cordeiro, em brancura com o lírio, em claridade com o sol, em amor com aquele que é o próprio amor? De maneira nenhuma. Porque, embora a criatura, sendo inferior, ame menos, todavia, se ama com todo o seu ser, nada lhe falta ao amor, porque põe em jogo toda a sua faculdade de amar. Por isso, esse amor total equivale aos casamentos místicos, porque é impossível aquele que ama assim ser pouco amado, e nessa dupla correspondência de amor consiste o casamento autêntico e perfeito. Sempre no caso de ser certo que o Verbo é o primeiro a amar a alma, e que a ama com maior intensidade. 

Dos Sermões de São Bernardo Abade, sobre o Cântico dos Cânticos

(Sermão 83, 4-6: Opera omnia, edição cisterciense, 2 [1958], 300-302) 

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#Santo Namoro #SantoCasamento

#AdMaioremDeiGloriam 

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"O casamento é algo maior do que um contrato, porque envolve também um sacrifício. A mulher sacrifica um dom irreparável que foi dom de Deus e objeto de cuidados atentos de sua mãe; a beleza fresca de sua juventude, freqüentemente sua saúde e o poder o amor que as mulheres só têm uma vez. O homem, por sua vez, sacrifica a liberdade de sua juventude, aqueles anos incomparáveis ​​que nunca mais voltarão, o poder de se dedicar a quem ama, e que só é forte em sua juventude e o ambição - inspirada pelo amor - de criar um futuro feliz e glorioso. Tudo isso é possível, mas apenas uma vez na vida de um homem, e talvez nunca. Portanto, o casamento cristão é uma dupla oblação, oferecida em dois cálices, um cheio de virtude, pureza e inocência e o outro com uma dedicação irrepreensível de si mesmo; a consagração imortal do homem a uma mulher mais fraca do que ele, que até ontem lhe era desconhecida e com quem hoje se sente feliz em passar o resto do vida. Esses dois copos devem ser cheios até a borda para que a união seja santa e o céu a abençoe."

 

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"Devemos concordar que o casamento é uma decisão cuja importância primordial é inquestionável. Ora, esta decisão não é tomada repentinamente no final do namoro, em um momento em que o amor já arranjou tudo. Essa decisão livre que é o casamento forma um corpo com amor O amor, por mais espontâneo que pareça, deve ser livre para ser verdadeiramente humano. Livre como a decisão em que encontra o seu resultado e que lhe imprime o id da indissolubilidade conjugal.

Agora, se o mundo não está de cabeça para baixo, a liberdade está ligada à razão. Portanto, somente na medida em que a razão puder julgar o amor, ou melhor, fecundá-lo, ele será verdadeiramente livre e plenamente humano. 

Kierkegaard entendeu isso quando julgou com lucidez o problema das relações amor-razão-espontaneidade nestes termos, cheios de um valor tão profundo:

“A dificuldade é que o amor e a inclinação amorosa são totalmente espontâneos, o casamento é uma decisão; no entanto, a inclinação amorosa deve ser recolhida por casamento ou por decisão: querer casar significa que o que é espontâneo deve ser ao mesmo tempo a decisão mais livre, e o que origina a espontaneidade deve ser ao mesmo tempo realizado em virtude de uma reflexão, e de uma reflexão tão desgastante que dela deriva uma decisão. Além disso, uma dessas coisas não deve seguir a outra, a decisão não deve vir de trás a passo de lobo, tudo isso deve ser feito simultaneamente, as duas coisas devem estar juntas no momento do desenlace» 

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O QUE É UM NAMORO SANTO?



Ao pensar em um namoro santo, automaticamente lembramos da castidade. E com toda certeza, namorar santamente envolve sim, a pureza. Talvez pelo grande apelo de estímulos visuais e sensitivos que se tem hoje em dia, provenientes de uma mentalidade maligna que quer empurrar, principalmente para a juventude, que liberdade e amor estão ligados simplesmente ao prazer na genitalidade, o maior desafio em mencionarmos “namoro santo” seja mesmo a castidade.
Então, se faz necessário cada vez mais levantar essa bandeira e mostrar que a castidade ensina a abrandar os impulsos que nos arrastam a ver a outra pessoa como objeto de consumo, e eleva a nossa capacidade de amar em Amor Ágape, aquele capaz de dar de si sem esperar nada em troca, porque é esse amor que faz o nosso melhor vir à tona.
Se eu lhe perguntar, se você, quando doente, sabendo que tem um médico que trabalha unicamente por retribuição, por dinheiro, e um outro profissional que medica porque ama o que faz, qual dos dois você escolheria para ir se consultar? A grande maioria dirá que seria aquele que faz não pela retribuição, mas pelo amor a profissão e pelas pessoas. Porque pensamos exatamente que, por não estar tão interessado na vantagem que pode obter, mas pela doação de seu dom, esse segundo médico será um melhor profissional, correto? Nisso temos um exemplo de como o amor ágape -desinteressado- pode fazer o melhor de uma pessoa vir à tona.
Na área afetiva não é diferente, daí um exemplo da importância da castidade no namoro. Só no casamento se pode viver o ato sexual com compromisso de “para sempre”, incondicional. “até que a morte os separe”. No íntimo de todo ser humano, é esse amor que precisamos e queremos também oferecer.
Contudo, um namoro santo não é só castidade. Vai além disso!
Existem também outras dimensões, e visto que só Deus é santo, temos que colocá-lo em meio ao namoro e prestar a atenção em todos os desígnios que o Senhor nos disse sobre santidade e praticá-los no namoro.
Dentre os principais motivos de um namoro, estão: a verificação de uma complementariedade ou não, para no futuro acontecer o casamento; e, a construção da outra pessoa – já que há no agora um compromisso de amarem-se e serem amados. Então, no mínimo, mesmo que o casal decida terminar, deveria acontecer essa construção das pessoas envolvidas.
Não digo que num rompimento, as pessoas não sintam tristeza. Sentir e lidar com a tristeza faz parte do ser humano e temos que administrar isso, mas, construir a pessoa diz respeito à, mesmo que tudo acabem, depois do momento de pesar pelo término, que os namorados possam dizer “Sou uma pessoa melhor. Me descobri, me conheci um pouco mais”, “Não tenho raiva!”, “Não fui usado(a), não me senti enganado(a)!”.
Mas, o que mais encontramos por aí são pessoas arrasadas após um namoro. Muitas vezes, não conseguem nem bem se olhar num encontro casual. Para que isso não fosse assim, bastava ter uma boa intenção para com a(o) namorada(o).
Em seu namoro, você deixa livre, anima, ajuda, acredita, e expressa tudo isso ao seu(sua) namorado(a)? Ou lança palavras duras quando algo não sai como sua expectativa? Você está construindo ou destruindo seu(sua) amado(a)?
Também. Saibam perdoar! Não adianta perdoar, mas, ficar lembrando as culpas passadas a todo momento. Jesus mandou perdoar setenta vezes sete (cf. Mt 18, 22).
Existe respeito mutuo? Deus nos diz que homem e mulher foram criados a “Sua imagem e semelhança” e ambos “tem a mesma dignidade” perante Ele (cf. Gn 1, 27 e Catecismo Igreja Católica art. 369).
Zele pelo seu compromisso. Não se deixe levar pelas amizades coloridas ou conversas impróprias. A fidelidade começa nas conversas. Ainda que, e é engano pensar que quando casado(a) será fiel se não for agora. Saiba que sua postura de homem e mulher convertido(a) atrai e chama a atenção de outras pessoas. “quem é fiel no pouco o será também no muito” (Lc 16, 10).
E mesmo namorando nunca deixe de ser amigo(a). Dialogue muito. Alias, o ideal seria que antes de começar um namoro, o casal cultivasse uma amizade para depois namorar. Nisso você já verá traços de identificação ou não. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15, 13).
E dentro deste último contexto, faço uma observação: Cuidado com os namoros em grupos de jovens e de oração! Este é um ambiente em que os jovens frequentam para se encontrarem com Jesus e quando iniciam um namoro aí, sem um bom discernimento e curados em seus afetos, agem com os mesmos impulsos de antes de sua conversão. Daí, que a chance de se machucarem é muito grande. E realmente isso acontece e muitos acabam por desligarem-se do grupo e do Senhor. Simplesmente porque, onde era para ser local de amizade com Cristo foram primeiro preencher suas carências.
Observe com muito mais atenção tudo o que foi dito acima sobre um namoro santo. Você será testemunha no mundo desse grande desafio.
No mais, namoro santo é a única forma de vivermos plenamente nossa afetividade e a vocação a um dia ser companheiro(a) de alguém especial.
TamuJunto,
Deus abençoe!

#cavalheirodecristoblogspot
Salve Maria Imaculada! Valei-nos São José!

Textos Via Formação Canção Nova: https://blog.cancaonova.com/revolucaojesus/2013/10/07/o-que-e-um-namoro-santo/

Textos Via Ad Maiorem Dei Gloriam: https://www.facebook.com/AdMaioremDeiGloriam 


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