FORMAÇÃO.: " 5 ERROS QUE UM CATÓLICO NÃO PODE SER SUPERSTICIOSO!"

5 Erros Que O Católico Não Pode Ser Supersticioso
A superstição é um desvio do verdadeiro culto a Deus. Ela consiste em atribuir a certos objetos, gestos, palavras ou sinais um poder espiritual que não lhes pertence, colocando neles uma confiança que deve ser dada somente ao Senhor. De acordo com a doutrina católica, muitas formas de superstição podem, de fato, ter origem em práticas de outras religiões ou crenças populares não cristãs. Antes do cristianismo, povos antigos acreditavam que certos objetos, gestos ou dias possuíam “poderes” espirituais. Essas ideias sobreviveram ao longo dos séculos e, em alguns lugares, foram misturadas ao modo de pensar do povo cristão, gerando práticas supersticiosas, por exemplo:

1. A crença em “olho gordo” ou “mau-olhado”;

2. O uso de amuletos, figas, patuás, cristais e talismãs;

3. O medo de determinados números ou cores;

4. Rituais para “atrair sorte” ou “afastar o mal”.

Lembrando que o inimigo da salvação humana, o demônio utiliza desses meios para enganar e fazer a pessoa ficar presa na cortina de fumaça da superstição. O Catecismo da Igreja Católica, n. (2110 — 2011) ensina: 

"2110. O primeiro mandamento proíbe honrar os deuses além do único Senhor que Se revelou ao Seu povo. Proíbe a superstição e a irreligião.

E o mesmo Catecismo continua no Parágrafo 2117:

“Toda prática de magia ou de feitiçaria, pela qual se pretende domesticar os poderes ocultos para colocá-los ao serviço do homem, é gravemente contrária à virtude da religião.”

Essas crenças, embora muitas vezes populares e antigas, vêm de tradições pagãs, esotéricas ou sincréticas. Quando alguém acredita que um objeto, um número, um gesto, um amuleto, pode “dar sorte” ou “afastar o mal” por si só, peca contra a virtude da fé e da confiança em Deus. Assim, o católico não pode ser supersticioso, pois a superstição é uma ofensa ao primeiro mandamento, onde diz que:

 *— “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20,3).*

*Do cinco erros comuns sobre superstições:*

*1. Acreditar em “sorte” e “azar” — O católico não crê na sorte, mas na Providência Divina. Tudo está sob o olhar de Deus (Mateus 10,29-31).*

*2. Usar amuletos, figas, olhos-gregos, patuás — É superstição confiar em objetos para proteção espiritual fora da bênção e da graça de Deus.*

*3. Medo de números, dias ou sinais — Achar que sexta-feira 13, gatos pretos ou derramar sal trazem azar é superstição e falta de fé na soberania divina.*

*4. Orar mecanicamente ou por “número mágico” — Rezar muitas vezes por obrigação ou como fórmula de “forçar” Deus a agir é superstição. A oração deve ser feita com fé, não como feitiço.*

*5. Misturar fé católica com práticas esotéricas — Usar horóscopos, simpatias, tarô, ou “banhos espirituais” é pecado grave, pois abre o coração a influências contrárias à fé cristã (Deuteronômio 18,10-12).*

Usar um crucifixo, uma medalha de Nossa Senhora ou com imagem de algum santo amigo de Deus, não é superstição, se o fazemos com fé e respeito, como sinal visível de expressão da fé. 
Mas é SUPERSTIÇÃO quando alguém pensa que esses objetos agem por si mesmos, como se fossem mágicos, e não instrumentos de fé. Portanto, a FÉ PURIFICA os gestos religiosos, enquanto a SUPERSTIÇÃO OS CORROMPE, transformando-os em práticas vazias e pecaminosas.

Logo...

*O pecado da superstição é, portanto, um pecado contra a fé,* porque substitui a confiança em Deus por uma confiança em coisas criadas que não tem poder por si só. Se caso pecou, é necessário o arrependimento sincero e o sacramento da confissão para restabelecer a Graça de Deus na alma. 
Os santos sempre combateram a superstição, pois ela enfraquece a fé e abre espaço para o medo e a ignorância espiritual.

 *São Tomás de Aquino explica:*

 “A superstição é uma forma de idolatria, pois o homem atribui às criaturas o poder que pertence somente a Deus.” — (Suma Teológica, II-II, q. 92, a. 1)

*Santo Agostinho também alerta:*

 “Toda superstição é um falso culto e uma ofensa ao Deus verdadeiro.” — (De Doctrina Christiana, II, 18)

*São João Crisóstomo comenta:*

“Não temas o eclipse, nem o número, nem a palavra; teme o pecado, pois é ele que destrói a alma.”— (Homilia sobre Mateus)

Essas palavras mostram que o perigo não está em sinais exteriores, mas na falta de confiança total em Deus e na busca de “atalhos” espirituais fora do verdadeiro sentido da fé. A superstição nasce muitas vezes do medo e da ignorância: o medo do mal, do azar, da enfermidade, e a falta de formação sobre o poder real da graça.

 O católico, ao contrário, deve viver com confiança na Divina Providência e na graça dos sacramentos, que são meios legítimos, eficazes e estabelecidos por Deus como canais visíveis da sua graça.

*A SUPERSTIÇÃO* é uma tentação antiga e disfarçada, que busca substituir a confiança em Deus por meios humanos ou mágicos. O católico fiel deve rejeitá-la e firmar o coração somente no Senhor:

 “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e Ele agirá.” — Salmo 36(37),5

*São João Paulo II dizia:*

 “O sincretismo religioso destrói a pureza da fé. Cristo não se mistura: Ele é o único Salvador.”
(Homilia em Benin, 1993)

A verdadeira proteção vem da graça, dos sacramentos e da vida de fé, não em amuletos, rituais ou números. 

*Como disse São Padre Pio:*

“A oração é a melhor arma que temos; é a chave que abre o coração de Deus.”

E as almas dos fiéis defuntos pela misericórdia de Deus descansem em paz! 

℣. Dai-lhes Senhor, o descanso eterno.
℟. E a luz perpétua os ilumine.

Descansem em paz. Amém.

℣. Senhor, escutai a minha oração,
℟. E chegue até vós o meu clamor.

"Para Cristo,
 por Maria e José,
 em súplicas pelas
 almas do purgatório".🙏🏾

† Jesus e Maria eu vos amo, salvai almas!

Texto Extraído da Página Apostulim Purgatorium.: https:\\www.facebook.com\apostulimpurgatorium

Texto e Créditos na Imagem Via Irmã Natália Coppens.: https://www.facebook.com/nathalia.coppens.2025

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