O MARTÍRIO DAS CARMELITAS E A REVOLUÇÃO FRANCESA
O MARTÍRIO DAS CARMELITAS E A REVOLUÇÃO FRANCESA
Em 17 de julho de 1794, poucos dias antes da queda de Robespierre, 16 irmãs carmelitas do mosteiro de Compiègne foram guilhotinadas sob a acusação de “fanatismo religioso”, ou seja, por se recusarem a adorar o Estado acima de Deus. As carmelitas de Compiègne hoje são santas da Igreja.
O martírio das carmelitas foi precedido por vários massacres e perseguições aos cristãos católicos da França.
Em 10 de novembro de 1793, durante o Reinado do Terror jacobino, realizou-se em Paris o Festival da Razão, coordenado pelos seguidores do revolucionário ateísta Jacques-René Hébert. A Catedral de Notre-Dame foi transformada em um Templo da Razão, assim como outras igrejas da cidade. Todas as imagens e símbolos cristãos foram removidos da catedral; o altar foi coberto por um monte de terra. Realizou-se uma procissão carnavalesca pelas ruas de Paris, que culminou com uma festa pagã em Notre-Dame. Uma atriz de duvidosa reputação representou a Deusa Razão na cerimônia profana.
Enquanto os revolucionários ateus celebravam a Deusa Razão no lugar de Cristo, os jacobinos liderados por Robespierre promoviam massacres de milhares de padres, freiras e fiéis cristãos. O maior desses massacres foi a Guerra da Vendeia, em que foram mortos cerca de 200 mil cristãos, no primeiro genocídio moderno. Ontem como hoje, o maior inimigo da Revolução era o Corpo Místico de Cristo, a Igreja Católica.
Em 28 de julho de 1794, exatamente onze dias depois do massacre das carmelitas, o líder revolucionário francês Maximilien Robespierre foi guilhotinado na Praça da Concórdia, em Paris. Era uma segunda-feira. Uma multidão se reuniu para assistir à morte do ditador que por um ano e meio aterrorizara a França à frente do Comitê de Salvação Pública. Um dia antes, ele fora julgado e condenado pelo mesmo tribunal revolucionário que enviara milhares de pessoas à morte sob o seu comando.
A Revolução Francesa, apresentada geralmente como um triunfo da liberdade, na verdade marca o início da tragédia de nosso tempo.
Paulo Briguet
Fonte Via Página Católica.: https://www.facebook.com/MinhaSantaIgrejaCatolicaApostolicaRomana
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