HOMENAGEM AO PAPA EMÉRITO BENTO XVI (JOSEPH RATZINGER) FALECIDO DIA 31/12/2022



Nós nos despedimos hoje de nosso amado Papa Bento XVI, o último Papa que combateu abertamente a Teologia da Libertação de cunho marxista, da qual ele mesmo chamou de "A maior heresia deste século" a pedido de João Paulo II, quando Bento XVI (Cardeal Joseph Ratzinger) foi Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé em 1981, estudou a Teologia da libertação, e pode refutar todos os parâmetros da mesma, encerrando seus trabalhos com a conclusão que havia descoberto um movimento totalmente avulso ao cristianismo que rastejava na igreja afim de consumir toda doutrina, moral e fé, substituindo por um pensamento revolucionário e de luta de classes. Em suas palavras Bento XVI explicou:

. “A Teologia da libertação substituiu a palavra “salvação” por “libertação”, aplicada em cunho político. Propõe resolver o problema da injustiça social, especialmente na América Latina, pela “mudança radical das estruturas do mundo”, que são estruturas de pecado e do mal. Não é pela conversão pessoal, mas somente mediante a luta contra as estruturas injustas. E esta luta “precisa ser uma luta política”, pois as estruturas se mantém e se consolidam por meio da política”.

2. Afirma Bento XVI: “Para a TL a salvação tornou-se um processo político, para o qual a filosofia marxista oferecia as diretrizes essenciais. Assim, a salvação tornou-se uma tarefa que o próprio homem podia realizar. A salvação consistiu, a partir de então, uma esperança exclusivamente prática”.

3. O homem passa a ser o salvador do próprio homem, anula-se a Redenção que Cristo conquistou com sua Cruz. Aqui está o grande perigo de uma TL de fundo marxista. Toda espiritualidade católica cai por terra e perdem a sua importância os sacramentos, mandamentos, etc.

4. “A TL não entra em nenhum esquema de heresia até hoje existente; é a subversão radical do Cristianismo, que torna urgente o problema do que se possa e se deva fazer frente a ela”.

5. “A TL se concebe uma nova hermenêutica [interpretação] da fé cristã, como nova forma de compreensão e de realização do cristianismo na sua totalidade. Por isto mesmo muda todas as formas da vida eclesial: a constituição eclesiástica, a liturgia, a catequese, as opções morais”.

6. “Os teólogos da libertação continuam a usar grande parte da linguagem ascética e dogmática da Igreja em chave nova, de tal modo que aqueles que leem e que escutam partindo de outra visão, podem ter a impressão de reencontrar o patrimônio antigo”.

7. “A comunidade “interpreta” com a sua “experiência” os acontecimentos e encontra assim sua “práxis”. Assim, por exemplo, “Povo” torna-se um conceito aposto ao de “hierarquia” e em antítese a todas as instituições indicadas como forças da opressão”. “O Reino de Deus não deve ser compreendido espiritualmente, nem universalmente… Deve ser compreendido em forma partidária e voltado para a práxis”.

8. “A TL vê no Magistério da Igreja, que insiste em verdades permanentes, uma instância inimiga do progresso, dado que pensa “metafisicamente” e assim contradiz a “história”. Pode-se dizer que o conceito de história absorve o conceito de Deus e de revelação”.

9. “O Êxodo se transforma em uma imagem central da história da salvação; o mistério Pascal é entendido como um símbolo revolucionário e, portanto, a Eucaristia é interpretada como uma festa de libertação no sentido de uma esperança político-messiânica e da sua práxis”.

10. “A verdade não deve ser compreendida em sentido metafísico; trata-se de “idealismo”. A verdade realiza-se na história e na práxis. A ação é a verdade. A única coisa decisiva é a práxis. A práxis torna-se, assim, a única e verdadeira ortodoxia”.

Que descanse eternamente nos braços de Jesus, o amado Bento XVI.



Fonte do Texto Original: https://web.facebook.com/cavaleirosdoutrenos/


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Joseph Ratzinger nomeado Cardeal em 1977 e Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé em 1981, Decano do Colégio Cardinalício desde 2002 nasceu em Marktl am Inn, no território da Diocese de Passau (Alemanha), a 16 de Abril de 1927.

A 25 de Novembro de 1981 João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Foi também Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional.

O seu serviço como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé foi incansável e é quase impossível enumerar o seu trabalho no espaço de uma biografia. A sua obra como Colaborador de João Paulo II foi contínua e preciosa.

Entre os numerosos pontos firmes da sua obra, destacamos o papel de Presidente da Comissão para a Preparação do Catecismo da Igreja Católica.

No dia 19 de abril de 2005, Joseph Ratzinger foi eleito papa pelo Colégio dos Cardeais, em seguida apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde foi aclamado por milhares de pessoas que se aglomeravam na Praça de São Pedro.

Joseph Ratzinger tomou posse do papado no dia 24 de abril, em cerimônia na Basílica de São Pedro. A escolha do nome “Bento”, do latim “Benedictus” foi uma homenagem ao último papa italiano Bento XV (1914-1922).

No dia 11 de fevereiro de 2013 o para Bento XVI disse aos cardeais, já anunciando a sua renúncia, a frase que ficou gravada na história:

“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência perante Deus, cheguei à conclusão de que as minhas forças, devido a uma idade avançada, não são capazes de um adequado exercício do ministério de Pedro”.

No dia 28 de fevereiro de 2013 o papa Bento XVI deixou o cargo, se tornando papa emérito, seu título oficial. Depois de renunciar, o papa embarcou em um helicóptero rumo ao palácio de verão na cidade de Castel Gandolfo, onde permaneceu recluso

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O Papa Francisco, sucessor de Pedro, se despede do seu antecessor.





A cidade de Roma amanheceu encoberta por uma forte neblina, que impedia até mesmo de ver a cúpula da Basílica Vaticana, diante da qual milhares de fiéis se reuniram para o funeral do Papa emérito Bento XVI.

As imagens remetem a abril de 2005, quando o mundo se despediu de São João Paulo II: o caixão de madeira, simples, posicionado diante do altar, sobre o qual foi apoiado o Evangelho aberto. Ao ser depositado no chão, recebeu um beijo do seu então secretário particular Dom Georg Gänswein. Estima-se que cerca de 50 mil pessoas participaram do funeral.

O funeral seguiu o protocolo de um Papa reinante, com algumas modificações. Na homilia, o Papa comentou a leitura extraída de Lucas 23, 46, de modo especial a seguinte frase: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito».

“São as últimas palavras que o Senhor pronunciou na cruz; quase poderíamos dizer, o seu último suspiro, capaz de confirmar aquilo que caraterizou toda a sua vida: uma entrega contínua nas mãos de seu Pai. Mãos de perdão e compaixão, de cura e misericórdia, mãos de unção e bênção.”

Francisco citou Bento uma única vez, no final, mas as referências são extraídas de textos do Papa emérito: a Encíclica “Deus caritas est”, a homilia na Missa Crismal de 2006 e a missa do início do seu pontificado.

Citações que traçam o perfil do seu pastoreio, que se deixou cinzelar pela vontade do Pai, carregando aos ombros todas as consequências e dificuldades do Evangelho até ao ponto de ver as suas mãos chagadas por amor. Até ao ponto de fazer palpitar no próprio coração os mesmos sentimentos de Cristo Jesus de dedicação agradecida, orante e sustentada pela consolação do Espírito.

“Também nós, firmemente unidos às últimas palavras do Senhor e ao testemunho que marcou a sua vida, queremos, como comunidade eclesial, seguir as suas pegadas e confiar o nosso irmão às mãos do Pai: que estas mãos misericordiosas encontrem a sua lâmpada acesa com o azeite do Evangelho, que ele difundiu e testemunhou durante a sua vida.”

“Queremos dizer juntos: «Pai, nas tuas mãos entregamos o seu espírito». Bento, fiel amigo do Esposo, que a tua alegria seja perfeita"














Fonte do Texto.: 

Caritas In Veritate - Apostolado Ratzinger Caritas

https://web.facebook.com/apostoladocaritas

   Vídeos sobre a única passagem do Papa Emérito Bento XVI aqui no Brasil:






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